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– 11-10-2002 |
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Penalva do Castelo : Aroma da genu�na ma�� "bravo de Esmolfe" invade as ruasViseu, 10 Out No Largo de Santo Ildefonso, na freguesia de Esmolfe, v�o concentrar-se s�bado de manh� toneladas de ma��s (em 60 expositores), que se distinguem das outras variedades pelo seu cheiro e sabor caracterásticos. A primeira macieira deste tipo terá aparecido h� mais de 200 anos na povoa��o de Esmolfe, resultado de uma semente (não foi enxertada, da� o nome de bravo), e, segundo os entendidos, apesar de ter sido levada para outros pontos do país e até para o estrangeiro, � na origem que apresenta as suas caracterásticas mais apuradas. Carlos Santos, vereador da Cultura da autarquia, garantiu � Agência Lusa que durante a feira s� será vendida ma�� de produtores locais "e não ma�� bravo de Esmolfe não genu�na, como a importada de Espanha que �s vezes se v� nas grandes superf�cies". No concelho de Penalva do Castelo h� cerca de 130 produtores de ma�� bravo de Esmolfe. Este ano, a produ��o dever� rondar as 300 toneladas. Segundo dados fornecidos pela autarquia, nos �ltimos anos tem- se verificado um aumento do n�mero de produtores, o que tem implicado a diminui��o do pre�o na �poca alta da produ��o, ou seja, em finais de Setembro, in�cio de Outubro. Apesar disso, o pre�o da ma�� bravo de Esmolfe – nem sempre genu�na – praticado nos mercados de Lisboa e do Porto e nas grandes superf�cies varia entre os dois e os tr�s euros. S�bado, no "ber�o" da ma�� bravo de Esmolfe, os apreciadores do aroma inconfund�vel deste fruto poder�o adquiri-la por metade do pre�o, com a garantia de que � genu�na. "Ser� feito um controle muito apertado da ma�� a colocar � venda durante a feira", frisou Carlos Santos, criticando "as imita��es e cruzamentos que se encontram � venda, com recurso �s t�cnicas de reprodu��o". Tradicionalmente, as macieiras estavam plantadas no meio das vinhas, isoladas. Haver� ainda várias centenas dessas �rvores no concelho, que produzem "os exemplares mais genu�nos". "Ainda se encontram ma��s dessas � venda, mas correspondem apenas a 10 ou 15 por cento da produ��o, que acaba por ir para um mercado mais restrito, nomeadamente as feiras semanais", afirmou o vereador � Agência Lusa. A grande parte da produ��o � oriunda de pomares que, no entanto, "Também são de qualidade, porque t�m de cumprir normas muito r�gidas", uma vez que estas macieiras precisam de um espaço arejado e de muito sol para que os seus frutos adquiriram o aroma e cor que lhe são caracterásticos", acrescentou. A VII Feira da Ma�� de Bravo de Esmolfe servirá Também para promover o queijo da Serra e o vinho do D�o que, com a ma��, constituem tr�s produtos de grande import�ncia econ�mica para o concelho. A ocasi�o será aproveitada pela autarquia para, na presença do secret�rio de Estado da Administração Local, Miguel Relvas, apresentar publicamente o projecto do Centro de Exposi��es de Produtos DOC, cuja primeira fase está or�ada em 100 mil euros.
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