O administrador do BPI destacou a resiliência do setor perante os desafios do contexto económico. Política Agrícola Comum e fundos do Plano de Recuperação e Resiliência são oportunidades para os empresários, acredita Pedro Barreto.
A vida não tem sido fácil para a economia nacional e, em particular, para a agricultura. Nos últimos três anos, sucessivos desafios à estabilidade da atividade obrigaram os agricultores a adaptarem-se e, em alguns casos, a reinventarem-se. As consequências da pandemia nas cadeias de distribuição e abastecimento levaram a “um forte aumento nos fatores de produção”, nomeadamente nos custos de transporte. A guerra da Ucrânia veio agravar a situação e acrescentar uma crise energética ao mix de adversidades enfrentadas pelo setor.
“O ano de 2022 teve um enquadramento difícil”, afirmou o administrador do BPI, Pedro Barreto, no início da sua intervenção durante a cerimónia do Prémio Nacional de Agricultura (PNA), que se realizou em Lisboa no dia 12 de abril. O PNA é organizado pelo BPI com a Cofina desde 2012.
Durante a sua intervenção, Pedro Barreto assinalou ainda o “problema grave de escassez de recursos humanos” que o setor da agricultura enfrenta, em parte como consequência da “transferência” de várias indústrias da Ásia para a Europa. Além do esforço de reindustrialização do Velho Continente, a seca foi mais […]