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– 22-09-2012 |
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Paris quer proibição de milho transgúnico na UE
O primeiro-ministro franc�s anunciou ontem que a Fran�a defender� a proibição de milho transgúnico "a nível. europeu", caso se confirmem as conclus�es de um estudo que associa milho transgúnico ao aparecimento de grandes tumores em ratos. "A publicação de um estudo por investigadores franceses que p�e gravemente em causa a inocuidade a longo prazo do milho trangúnico NK 603 provocou o alerta imediato da agência de segurança sanit�ria e da autoridade europeia de segurança dos alimentos", disse Jean-Marc Ayrault num discurso em Dijon. O chefe do governo franc�s adiantou ter pedido um processo r�pido que permita, "em algumas semanas", verificar a validade cient�fica deste estudo. "Se os resultados forem conclusivos, [o ministro franc�s da Agricultura] St�phane Le Foll defendera a nível. europeu a proibição destes OGM [organismos geneticamente modificados)", assegurou. O estudo, realizado por investigadores da universidade de Caen ao longo de dois anos, partiu de uma amostra de 200 ratos, alguns dos quais foram alimentados com agua e milho NK 603, uma variedade transg�nica do grupo norte-americano Monsanto, enquanto o grupo de controlo recebeu milho convencional. Depois da experi�ncia, os cientistas conclu�ram que os ratos alimentados com o milho geneticamente modificado tinham uma maior taxa de mortalidade (duas a tr�s vezes superior, no caso das f�meas) e desenvolviam grandes tumores. além disso, conclu�ram os investigadores, quanto maior � a concentra��o desse milho na dieta dos animais, maior a taxa de mortalidade. Os investigadores sublinharam que a dura��o do estudo, de dois anos, � superior aos tr�s meses que a Monsanto tomou como refer�ncia para apresentar as conclus�es ao pedir a autoriza��o de comercializa��o do produto. Um dos autores do estudo, J�el Spiroux, sublinhou mesmo que foi a partir do quarto m�s que come�ou a registar-se o aumento das taxas de mortalidade e dos tumores. O milho em causa não pode ser produzido na Europa, mas pode ser importado para consumo humano e animal desde 2004. Fonte: Lusa
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