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– 21-09-2012 |
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Aveiro: Agricultores em defesa da produ��o nacional
Centenas de agricultores marcharam hoje, desde a esta��o ferrovi�ria de Aveiro até a feira agr�cola Agrovouga, em protesto contras as pol�ticas agr�colas do actual e anteriores governos e apelando ao consumo de produtos nacionais. Envergando cartazes com as palavras "A seca � s� nossa", "Parem de sugar o povo" ou "não a tanta importa��o, sim � produ��o", os diversos agricultores contactados pela Lusa insurgiram-se, sobretudo, contra a falta de apoio a quem mais produz. "As pessoas não são incentivadas a produzir, porque o pre�o � produ��o � cada vez mais irris�rio e todos os factores da produ��o, seja adubos, seja sementes, seja gas�leo, aumentam cada vez mais", disse � Lusa Jo�o Sousa, dirigente da Associa��o da Lavoura do Distrito de Aveiro (ALDA). "H� cada vez menos rendimento para os agricultores, da� o abandono da agricultura familiar", lamentou o dirigente, considerando que "� preciso dar a possibilidade �s pessoas para produzirem como produziam no passado e escoar [a produ��o] e não importar". "não s� estamos a prejudicar a nossa economia como estamos a mandar dinheiro para o estrangeiro", disse Jo�o Sousa. Em representa��o do Partido Comunista Portugu�s (PCP), a eurodeputada In�s Zuber disse � Lusa estar "solid�ria, porque esta manifesta��o � demonstrativa não s� da vontade que os agricultores t�m em continuar a produzir, mas Também da capacidade que Portugal tem para produzir os seus pr�prios recursos". "não somos um país pobre, temos potencial para aumentar a nossa capacidade alimentar muito mais do que existe hoje, que � apenas cerca de 20 por cento das nossas necessidades", disse a eurodeputada". Para o presidente da Associa��o de Agricultores da Guarda (AAG), Ant�nio Machado, "a pol�tica agr�cola que � aplicada em Portugal � um desastre", pelo que. em declarações � agência Lusa, quis "lan�ar um apelo � ministra da Agricultura", Assun��o Cristas, para que pare "de dar dinheiro a quem nada produz." "Os milhões e milhões de euros que vieram da Comunidade [Europeia] foram dados a pessoas, na área da agricultura, que s� t�m a terra. Mas um agricultor não � aquele que tem terra, � aquele que nela produz. E � a esse que � preciso dar ajudas", disse � Lusa Ant�nio Machado. Com 84 anos de idade, o presidente da AAG garantiu � Lusa lembrar-se bem "dos anos 1930 e 1940, em que metade da popula��o portuguesa passava fome." "Hoje j� estamos [em situa��o] igual. são milhões de portugueses a passar fome e damo-nos ao luxo de batermos o recorde da Comunidade em terras abandonadas. Isto não pode continuar assim". Fonte: Lusa
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