|
|
|
|
|
– 17-06-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Pa�ses produtores de vinho unem-se contra destrui��o de vinhaBruxelas, 16 Jun Num memorando entregue � Comissão Europeia no final de Maio, a que a agência Lusa teve acesso, os quatro ministros lembram o car�cter "particular do vinho", que necessita de "medidas regulamentares particulares" face � "fragilidade" do sector e � "forte concorr�ncia" de países terceiros. O documento � assinado por Portugal, Fran�a, It�lia e Espanha, respons�veis por 80 por cento da produ��o de vinho na UE. A Comissão Europeia prepara-se para aprovar quinta-feira uma comunica��o na qual aponta v�rios cen�rios para o sector vitivin�cola, que serviráo de base a propostas concretas para a reforma da Organiza��o Comum de Mercado (OCM) do vinho, no final de 2006, e que pode levar � liberaliza��o total do sector. O objectivo de Bruxelas � limitar os excedentes de vinho existentes no mercado, provocados não s� pela dificuldade de escoamento de mercado, mas Também pela mudan�a de h�bitos, que levaram � redu��o do consumo de vinho pelos jovens. O documento aponta quatro cen�rios para o sector, promovendo o arranque de vinhas (400 mil hectares de vinha), mediante o pagamento de prémios (2.400 milhões de euros em cinco anos), tendo em vista reduzir a produ��o vitivin�cola na Europa, cujos excedentes obrigam, nomeadamente, � destila��o, solu��o que Bruxelas quer proibir. "Todos os anos são gastos milhões de euros para nos livrarmos do vinho excedente. � dinheiro que se podia usar na promo��o do vinho. Queremos ter menos vinho mas melhor", disse � agência Lusa uma fonte do gabinete da comiss�ria europeia da Agricultura. Lembrando que UE � o primeiro produtor mundial de vinho e possui metade da superf�cie de vinha no Mundo, os governantes pedem a Mariann Fischer-Boel que tenha em conta, na elabora��o das suas propostas, a "fragilidade" do sector vitivin�cola face aos riscos clim�ticos e � concorr�ncia das importa��es provenientes de países terceiros, com uma "filosofia de produ��o" diferente. A comiss�ria j� afirmou que as actuais ajudas ao sector vitivin�cola – destila��o, armazenamento privado ou apoio ao mosto – não resolvem os problemas estruturais do sector, admitindo substituir as actuais ajudas comunitárias por um or�amento por países. O documento dos ministros "mediterrúnicos", que avan�a várias solu��es t�cnicas, sugere a continua��o da interdi��o de se plantarem novas vinhas para evitar colocar mais vinho no mercado e aumentar assim os excedentes j� existentes. No entanto, defende a destila��o de crise como medida que permite reduzir os volumes de vinho excedent�rios, podendo ser tornada obrigatéria nos Estados-membros que o desejem. Os ministros querem ainda favorecer a comercializa��o de vinho, para facilitar o escoamento no mercado, através da manuten��o do regime de reestrutura��o e reconversão das vinhas, de ajudas para facilitar a produ��o não vin�cola, como o mosto, e da manuten��o dos apoios ao sumo de uva. O documento, assinado pelos ministros da Agricultura portugu�s, Jaime Silva, espanhol, Elena Espinoza, franc�s, Dominique Bussereau, e italiano, Paolo Buora, considera ainda "essencial" assegurar a protec��o das indica��es geogr�ficas e das denomina��es de origem controladas no estabelecimento de negocia��es multilaterais e de acordos bilaterais de com�rcio. Em Portugal, existem 236 mil hectares de vinha e um total de 39.500 produtores declarados. No total da UE, a área de vinha atinge os 3,5 milhões de hectares, dos quais Bruxelas admite eliminar 400 mil para equilibrar o mercado em termos de oferta e procura.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |