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– 16-09-2004 |
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Ourém : Câmara e produtores vinícolas negoceiam legalização de vinho medievalLeiria, 15 Set A proposta da autarquia e dos produtores prevê a criação de um Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada (VQPRD) que integre a tradição medieval do vinho de Ourém, que reúne uvas tintas e brancas num modelo de produção que remonta aos monges de Cister. Actualmente, os dez a quinze milhões de litros que todos os anos são produzidos no concelho não têm qualquer enquadramento legal, explicou António Vieira Lopes, produtor local e um dos elementos da comissão que está a reunir com a CVR. Só com a criação de uma marca legal, dentro da Sub-região dos Vinhos das Encostas de Aire, será possível comercializar legalmente o vinho de Ourém, vulgarmente denominado de palhete, mas que não corresponde às exigências técnicas dessa classificação. O vinho palhete autorizado por lei costuma ter uma proporção maior de uvas tintas, o que não sucede em Ourém, onde existem quase quatro quintos de uvas brancas. A proposta de criação de um vinho próprio dentro da CVR da Estremadura "está a ser bem acolhida", até porque é uma forma de "contrariar o abandono dos campos", que se acentuou nos últimos anos, considerou Vieira Lopes. Com a entrada de Portugal na União Europeia, os produtores de Ourém foram confrontados com novas exigências técnicas e com uma harmonização de métodos que não se coaduna com a tradição do vinho local, que tem mais de 800 anos de história. Por seu turno, David Catarino, presidente da Câmara de Ourém, considera essencial a legalização do vinho do concelho, para "inverter a crise do sector" e "afirmar o produto como um dos símbolos do concelho". Só com a legalização do vinho medieval de Ourém será possível promover a sua comercialização no exterior e em espaços comerciais de grande dimensão, defendeu David Catarino. Vieira Lopes subscreve a posição da autarquia e salienta as vantagens que esta legalização poderá trazer ao sector e à CVR da Estremadura. "É um vinho que tem fama e é procurado, mas os produtores não conseguem vendê-lo com uma margem que compense o seu esforço", notou.
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