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– 08-05-2002 |
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Ourique : Feira de Garv�o divulga f�brica para transforma��o de porco alentejanoOurique, 08 Mai Segundo a organiza��o – C�mara Municipal de Ourique e Associa��o de Criadores de Porco Alentejano (ACPA) -, o certame conta com um programa variado ao nível. da anima��o musical, artesanato, gastronomia ou col�quios, mas o sector do gado, em especial o do porco alentejano, ocupa lugar central. Generalista e centen�rio, o certame passou, desde 1995, a contar com uma mostra agropecu�ria, não s� porque Garv�o � uma zona de montado como Também porque a criação de Porco Alentejano, ra�a aut�ctone da regi�o (porco preto), tem sido dinamizada, explica a organiza��o. "Apesar do mercado de su�nos ter altos e baixos, a protec��o, denomina��o de origem e o trabalho das associa��es em defesa da ra�a alentejana garante alguma estabilidade a um produto que, pela sua especificidade e paladar muito pr�prio, mant�m um mercado fiel", real�am as entidades promotoras. A zona de Barrancos � a mais identificada, a nível. nacional, com os produtos de porco preto mas, no Baixo-Alentejo, existem actualmente cerca de 150 explora��es agr�colas que se dedicam � criação daquele tipo de su�nos. A regi�o de Ourique Também está englobada na área protegida de criação e, segundo afirmou � agência Lusa o presidente da ACPA, Jos� C�ndido, está mesmo na "calha" um projecto de implementa��o, em Garv�o, de uma f�brica de transforma��o de Porco Alentejano. "Um grupo de dez empres�rios decidiu constituir uma sociedade (Montarazes de Garv�o) e avan�ar com a f�brica. No entanto, previamente, tem de ser obtida a denomina��o de origem para Ourique", explicou. O estudo para obter a autoriza��o para transformar os produtos de porco preto, atestando a tradi��o de Ourique relativamente � ra�a de su�nos, j� foi elaborado mas ainda aguarda aprova��o por parte da Direc��o Geral de Desenvolvimento Rural. "Alguns respons�veis j� nos informaram que o projecto tem viabilidade mas a sua aprova��o e publicação em Di�rio da República � que tem tardado", lamentou Jos� C�ndido. A f�brica seria, de acordo com este respons�vel da ACPA, uma "mais-valia importante para a regi�o", visto que, apesar da crescente adesão � criação de porco preto, "80 por cento" da produ��o � absorvida por Espanha, que depois se encarrega da transforma��o. "� um risco porque a produ��o está dependente em demasia do mercado externo e a mais-valia inerente � transforma��o não fica em Portugal", alertou. além disso, e como se trata de um produto sazonal (Dezembro a Março), na eventualidade de um problema sanit�rio, com o consequente encerramento de fronteiras, "a produ��o pode não ter escoamento", acrescentou o respons�vel. "A criação da f�brica em Garv�o poder� não resolver o problema totalmente mas, certamente, irá reduzir o risco para os criadores e dar origem a mais riqueza para a regi�o produtora", frisou. Mesmo com os atrasos do processo burocr�tico de aprova��o da denomina��o geogr�fica, Jos� C�ndido está confiante na implementa��o do projecto e avan�a que, "na campanha do porco alentejano em 2003", a f�brica j� dever� estar a funcionar. O estudo econ�mico-financeiro da unidade fabril Também está elaborado, mas ainda não pode ser entregue �s autoridades competentes, e aponta para um investimento que ronda os 2,5 milhões de euros (meio milh�o de contos), proveniente de capitais pr�prios da sociedade e de financiamentos comunitários. A f�brica dever� Também criar 30 postos de trabalho permanentes (m�o-de-obra local), além dos sazonais, tendo em conta a campanha do porco, ligada � produ��o de bolota (com que são engordados). A sociedade Montarazes de Garv�o estima ainda que a f�brica – "a m�dio prazo", real�ou Jos� C�ndido – movimente cerca de cinco milhões de euros/ano (perto de um milh�o de contos). "Esta oportunidade de neg�cio, aliada � perspectiva de mais emprego, pode conferir um futuro mais risonho a uma regi�o vitimada pela interioridade e crescente despovoamento", frisou ainda o presidente da ACPA. O projecto vai ter visibilidade durante a Feira de Garv�o, na qual � Também fixado o pre�o dos su�nos de ra�a alentejana que v�o ser vendidos.
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