O declínio silencioso da Biodiversidade contrasta com a violência com que nos chegam os efeitos das alterações climáticas em situações de seca severa, incêndios incontroláveis, ou, até, com dias de chuva extrema e concentrada resultando em cheias como as que por estes dias assolam o país.
Salvar o planeta não é apenas sobre a sobrevivência da espécie humana. Devemos investir todos os esforços em salvar a biodiversidade, como nos propõe a 15.ª Conferência da Biodiversidade das Nações Unidas que decorre agora em Montreal. Podemos e devemos, objetivamente, investir em Acordos Globais de Proteção da Natureza.
A geração de jovens que, tal como eu, vive as portas que abril de 1974 abriu, teme janeiro de 2030 porque estamos a menos de 8 anos da meta de aumento máximo de 1,5º de temperatura assumida no Acordo de Paris e os resultados não são promissores.
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Se por um lado verificamos o compromisso e a determinação dos Governos, a nível nacional e europeu, e verificamos cada vez mais pontes para a resolução deste que é um problema transversal a todas as classes, comum a todas as Nações e decisivo para todas as espécies que coabitam este planeta, por outro lado, é por demais evidente que a comunidade internacional está muito aquém das expectativas definidas em Paris.
Estudos de 2021 da Universidade de […]