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– 22-08-2002 |
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COMUNICADO DE IMPRENSA"Os fogos evitam-se, não se apagam"A ANEFA representa um vasto conjunto de empresas de serviços e de com�rcio que actuam nos sectores florestal, agr�cola e do lazer e gestáo de espaços rurais, entre as quais as ligadas � actividade de explora��o florestal e do com�rcio de material lenhoso. Neste contexto, as afirma��es atribu�das ao Senhor Jaime Soares, Presidente da C�mara Municipal de Vila Nova de Poiares, e publicadas num artigo da edição de Domingo �ltimo, 18 de Agosto, no Jornal público, com o t�tulo "Os fogos evitam-se, não se apagam", são por esta Associa��o consideradas gratuitas e irrespons�veis. Ao generalizar tais afirma��es, o Presidente da C�mara Municipal de Vila Nova de Poiares p�e em causa o trabalho s�rio e respons�vel quer desta Associa��o quer de muitas empresas com vista � racionaliza��o dos procedimentos operativos, com o respeito claro e demonstr�vel pela legisla��o vigente, e da clarifica��o das rela��es comerciais, bem como as posi��es assumidas e as propostas formuladas em prol do desenvolvimento deste importante sector da actividade econ�mica, quer ao nível. deste Munic�pio quer aos n�veis regional e nacional. Mais, com a generaliza��o atribu�da ao Presidente da C�mara Municipal de Vila Nova de Poiares, este está a pôr em causa os seus pr�prios mun�cipes, facto que nos parece inadmiss�vel por quem por estes foi eleito. Assim, para além de eventuais "madeireiros" sedeados nesse concelho, o autarca, no caso relatado no artigo p�e em causa o pr�prio propriet�rio do terreno, o qual ao contratar o prestador de servi�o ou ao vender a sua madeira em p� ao "madeireiro" não terá salvaguardo os seus interesses quanto � remo��o ou incorpora��o dos res�duos decorrentes do corte, concretamente como "adubo verde". Mas, não � esta a situa��o generaliz�vel � grande maioria dos propriet�rios florestais? Desta forma, importa questionar o que faz a Autarquia para ajudar os seus mun�cipes neste tipo de contrata��o de serviços ou de venda de material lenhoso? Ao contrário do que � atribuído ao Presidente da C�mara Municipal de Vila Nova de Poiares, ao adquirir a madeira em p�, o "madeireiro" efectuou um pagamento, montante esse que, poder� ficar no concelho do propriet�rio vendedor, a menos que a Autarquia não tenha desenvolvido mecanismos de apoio �s fixação das popula��es ou ao investimento local. No que respeita �s iniciativas de defesa da floresta contra inc�ndios, não nos consta infelizmente esse Munic�pio como dos mais actuantes neste área. Importa questionar o Presidente da C�mara Municipal de Vila Nova de Poiares sobre o seu empenho e o da Autarquia no fomento do associativismo florestal, factor determinante para o fim em vista. Falar � muito f�cil, infelizmente constatamos a inexist�ncia de uma organiza��o de propriet�rios florestais neste concelho. Muito menos se regista tal organiza��o com uma equipa de sapadores florestais em funcionamento ao longo de todo o ano, executando opera��es de silvicultura preventiva, como acontece em muitos outros concelhos da regi�o. Este facto � lament�vel para um Presidente que diz que "os fogos se evitam, não se combatem". Ainda em matéria de preven��o de inc�ndios, desconhece-se a actividade da Comissão Especializada de Fogos Florestais (CEFF), entidade municipal sob al�ada do Senhor Jaime Soares. Ali�s, dos equipamentos e m�quinas entregues pela Comissão Nacional Especializada de Fogos Florestais (CNEFF) ao concelho, num valor de centenas de milhares de euros de fundos públicos e a funcionar junto de uma associa��o de desenvolvimento local ao que consta dirigida pelo Presidente da C�mara Municipal de Vila Nova de Poiares, desconhece-se o respectivo plano de uso em prol da preven��o de inc�ndios. No que respeita aos res�duos florestais, outro concelho vizinho do de Vila Nova de Poiares estabeleceu j� parques interm�dios para a sua recep��o com vista � utiliza��o posterior pela Central Termoel�ctrica de Mort�gua. O que acontece em Vila Nova de Poiares neste dom�nio? A aparente inac��o. Seria importante que o Presidente da C�mara Municipal de Vila Nova de Poiares demonstrasse ter feito o "trabalho de casa", antes de vir, de uma forma abrupta e com evid�ncia de uma clara car�ncia de protagonismo medi�tico, proferir coment�rios infelizes sobre classes profissionais e empresas que nos �ltimos anos se t�m empenhado em ser competitivas e a adaptar-se aos requisitos legais e normativos com vista � sustentabilidade da floresta nacional. Assim, esta Associa��o, em nome das empresas que representa exige ao Presidente da C�mara Municipal de Vila Nova de Poiares que se retrate quanto as afirma��es insultuosas que lhe são atribu�das no Jornal público. Lisboa, 21 de Agosto de 2002 Associa��o Nacional das Empresas Florestais, Agr�colas e do Ambiente
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