Um estudo publicado na GM Crops & Food avalia como a produção de OGM e a agricultura biológica coexistiram no Chile nos últimos anos de forma harmoniosa, bem-sucedida e sem regulamentação. O estudo também fornece informações sobre o desenvolvimento de políticas futuras com base em evidências científicas e experiências reais.
O Chile tornou-se num dos principais exportadores de sementes geneticamente modificadas nos últimos 30 anos. A produção de sementes transgénicas segue todas as regulamentações específicas em matéria de biossegurança e é realizada apenas dentro dos limites de um marco regulatório vigente.
Atualmente, tanto os produtores que praticam agricultura biológica quanto os produtores de sementes transgénicas convivem sem nenhum problema. Não houve nenhum caso que tenha sido relatado, notificado e confirmado como resultado dessa convivência.
Entre as medidas destacadas no estudo “La coexistencia de la producción de semillas genéticamente modificadas y la agricultura orgánica en Chile”, publicado na GM Crops & Food, estão as barreiras polínicas, rotação de culturas, controle de plantas, isolamento espacial e/ou temporal, estabelecimento de limites de impureza varietal na fonte de sementes, limpeza exaustiva da colheita, dos equipamentos de transporte e processamento, e das instalações de armazenamento, e a implementação de mecanismos de rastreabilidade alimentar desde o prado ao prato”.
O artigo foi publicado originalmente em CiB - Centro de Informação de Biotecnologia.