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– 11-05-2005 |
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Nobre Guedes e Abel Pinheiro arguidos em processo tr�fico influ�nciasOs ex-dirigentes do CDS-PP Lu�s Nobre Guedes e Abel Pinheiro foram constitu�dos arguidos num processo de tr�fico de influ�ncias relacionado com a autoriza��o de constru��o de um empreendimento tur�stico em Benavente, revelou ontem a SIC. Segundo a esta��o de televisão, Abel Pinheiro foi detido e �s 20:00 ainda estava a ser ouvido no Tribunal Central de Investiga��o Criminal, Lisboa. At� ao momento, revelou ainda a SIC, além de Nobre Guedes e Abel Pinheiro, foram Também constitu�dos arguidos tr�s elementos do Grupo Espôrito Santo. De acordo com a SIC, realizaram-se ontem � hora do almo�o buscas nos escrit�rios de Nobre Guedes, ex-ministro do Ambiente do Governo de Santana Lopes, e Abel Pinheiro, antigo respons�vel das Finanças do CDS-PP durante a presid�ncia de Paulo Portas. As buscas foram acompanhadas por cinco ju�zes, cinco procuradores e equipas da Pol�cia Judici�ria. As dilig�ncias relacionadas com o processo estenderam-se Também ao Grupo Espôrito Santo. O processo de tr�fico de influ�ncia em que Nobre Guedes e Abel Pinheiro foram constitu�dos arguidos está relacionado com a constru��o de um empreendimento tur�stico da Portucale (empresa do Grupo Espôrito Santo), que implicava o abate de mais de 2.600 sobreiros. O despacho que autorizava a constru��o deste empreendimento de agro-turismo, que previa a edifica��o de hot�is e moradias na Herdade da Vargem Fresca, concelho de Benavente, foi assinado quatro dias antes das últimas elei��es legislativas pelos ministros do Ambiente, Nobre Guedes, Turismo, Telmo Correia (CDS-PP), e Agricultura, Costa Neves (PSD). O despacho autoriza o abate de 2605 sobreiros por considerar de "imprescind�vel utilidade pública" a constru��o no local de um projecto de desenvolvimento tur�stico. O despacho foi posteriormente revogado pelos ministros do Ambiente, Agricultura e Economia do actual executivo socialista, que consideraram que não se encontrava "devidamente fundamentado o imprescind�vel interesse público do empreendimento" e que o processo não estava "suficientemente instru�do nos termos legais, nomeadamente por aus�ncia de declara��o de impacte ambiental".
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