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– 21-10-2011 |
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Associa��o Nacional de Empresas Florestais, Agr�colas e do Ambiente Nota de ImprensaNem�todo volta a dar que falar!Todos conhecemos os esfor�os que estáo a ser �pedidos� aos portugueses, no ambito da crise financeira instalada no nosso país, mas, o que talvez nem todos saibam, � o enorme contributo que o sector florestal pode ter na resolu��o deste problema. Respons�vel por cerca de 3% do PIB nacional e 260.000 postos de trabalho, o sector florestal � j� o 3� sector exportador, cobrindo o d�fice nacional das importa��es de bens alimentares no valor de mais de 3,5 mil milhões de euros. Apesar da import�ncia e grandeza dos n�meros, continuamos a assistir a uma estratégia nacional que não valoriza a floresta, e que a condena a cada ano que passa. Prova desse abandono � o alastramento do Nem�todo da Madeira do Pinheiro (NMP), colocado em risco a sustentabilidade da floresta portuguesa. Desde Julho de 2008 (altura em que Portugal Continental foi decretado como zona afectada pelo NMP), que a ANEFA tem alertado para as consequ�ncias desta problem�tica, no entanto, uma vez mais se optou pelo não envolvimento de todos os agentes do sector, e o resultado está � vista. Demarcada como uma das principais zonas produtoras de pinheiro bravo do país, a Regi�o Centro assenta, essencialmente, numa economia local muito dependente do sector florestal, mas actualmente v�-se condenada por falta de inoper�ncia das entidades que, supostamente, visam a sua sustentabilidade. E teremos n�s de assistir de p�s e m�os atados � senten�a silenciosa desta área emblem�tica em Portugal? Em tempos de crise como o que atravessamos, assistimos a um abandono da floresta em detrimento do investimento necess�rio que permita o reavivar da economia nacional. Portugal exportava anualmente cerca de 240 mil toneladas de madeira em rolaria, com um valor m�dio de 45 �/tonelada, resultando num or�amento de 10,8 milhões de euros, a que acresce os valores de exportação relacionados com serra��o, pain�is, carpintaria e mobili�rio. Os n�meros são bem ilustrativos de como a fileira do pinho em Portugal se encontra comprometida, pelo que a ANEFA não compreende como se tenha voltado a atribuir subsídios �s organizações de Produtores Florestais, e assim pensar que o problema estava resolvido. A verdade � que mais um ano passado, e as ac��es de erradica��o mal come�aram, contribuindo para um maior dissemina��o da doen�a. Este � efectivamente um problema nacional, e enquanto não for encarado como tal, não terá resolu��o � vista. Assistimos assim a uma estratégia completamente falhada, com gasto de dinheiros públicos sem qualquer impacto na nossa floresta, e ano ap�s ano, redefinidos planos e �come�amos do zero�, mas a verdade � que o desenvolvimento florestal não pode parar e esperar que se descubra a solu��o milagrosa. A estratégia não � nova, e nem se pretende inventar esquemas mirabolantes não aplic�veis em curto prazo. Basta aprendermos com os erros do passado, mas Também aproveitar os m�todos anteriores que se demonstraram bem mais eficazes no controlo deste problema. Assim, uma vez mais a ANEFA defende que a prospec��o da doen�a deve ser realizada pelas organizações de Produtores Florestais que, localmente, teriam de identificar as �rvores afectadas, comunicando-as � Autoridade Esta seria sem d�vida uma maneira de lidar com um problema que � de todos, e mesmo de apresentar � Comissão Europeia uma responsabiliza��o conjunta no combate ao Nem�todo da Madeira do Pinheiro. A nossa floresta vale o esfor�o conjunto, e a economia nacional agradece! Lisboa, 20 de Outubro de 2011
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