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– 24-02-2005 |
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Molho ingl�s da Ferbar j� não está � venda, garante empresaPorto, 23 Fev Em comunicado enviado � Agência Lusa, a empresa da Maia afirma que está em condi��es de garantir "com total segurança" que o molho ingl�s "Ferbar" j� não está � venda em Portugal, devendo terminar no final desta semana a recolha de todas as embalagens que ainda permane�am em armaz�ns grossistas e/ou retalhistas. Sexta-feira, a agência de segurança alimentar brit�nica (FSA) retirou do mercado 359 produtos alimentares contendo um corante potencialmente cancer�geno, o Sudan 1. Por sua vez, as autoridades portuguesas anunciaram teráa-feira ter retirado do mercado todas as embalagens com um molho potencialmente cancer�geno importado do Reino Unido, tendo a Procuradoria-Geral da República revelado hoje que esses produtos eram comercializados com as marcas "Makro" e "Ferbar". A Ferbar refere que recebeu uma informação do produtor do molho, sedeado no Reino Unido, dia 14, quatro dias antes do alerta internacional, tendo de imediato iniciado a recolha de "todos os fornecimentos do produto sob suspeita efectuados desde Janeiro de 2004". Quando o caso foi tornado público no Reino Unido, j� a Ferbar tinha retirado do mercado portugu�s "uma quantidade apreci�vel do produto". A Ferbar salienta que, se houver alguma falha ou anomalia, "o problema está unicamente no produtor, no Reino Unido, não se podendo responsabilizar qualquer entidade portuguesa pela eventual não conformidade do que se suspeita". O director-geral de Fiscaliza��o e Controlo da Qualidade Alimentar, Ant�nio Ramos, disse � Lusa que o produto era recebido por uma empresa das Caldas da Rainha, comercializado como molho ingl�s, que reembalava para outros fornecedores. Nesta empresa das Caldas da Rainha foram apreendidos 16.800 litros do molho ingl�s. O caso foi entregue ao Tribunal Judicial das Caldas da Rainha e a Direc��o-Geral de Fiscaliza��o e Controlo da Qualidade Alimentar aguarda uma decisão do Ministério público para saber o que fazer ao produto. "J� sabemos quais as marcas que usavam este produto, identific�mos os lotes e todas as embalagens com este tipo de molho ingl�s j� foram retiradas do mercado", assegurou Ant�nio Ramos. Em comunicado, a Procuradoria-Geral da República refere ter recebido hoje a informação do nome das marcas que comercializaram o molho apreendido e ressalva que os resultados dos exames "em curso" � que v�o permitir apurar se o material apreendido cont�m subst�ncias prejudiciais � Saúde. A apreensão do lote de "Worcester Sauce W3", vulgarmente conhecido por molho ingl�s, deu origem � instaura��o teráa-feira de um inqu�rito crime por se suspeitar que contivesse alguma subst�ncia prejudicial � Saúde. As autoridades portuguesas tomaram conhecimento desta situa��o na sexta-feira, através de uma rede de alerta europeia para a segurança alimentar. Os 359 produtos alimentares retirados do mercado britúnico são habitualmente comercializados por cadeias de supermercados no Reino Unido, como a Asda, Waitrose, Tesco, Marks and Spencer e Sainbury’s, e cont�m um molho produzido pela sociedade Premier Foods, denominado Crosse and Blackwell Worcester Sauce. A autoridade alimentar brit�nica alertou os consumidores que tenham em casa este tipo de produtos para não os utilizarem. Um lote de pimenta em p� com o colorante Sudan 1, um produto de uso proibido no fabrico de alimentos na União Europeia, foi usado no fabrico do molho agora retirado do mercado. O Sudan 1 � normalmente utilizado para dar cor vermelha aos solventes, cera ou graxa e, segundo Ant�nio Ramos, usado nalguns países orientais para dar mais cor �s especiarias. Nos 359 produtos apreendidos pelas autoridades brit�nicas incluem- se empadas, pizzas, coxas de frango, salsichas ou "chili" com carne. além dos "produtos brancos" de várias cadeias de supermercados, encontram-se entre as marcas a Unilever, Heinz e McDonald’s.
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