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– 25-08-2004 |
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Ministro promete mais empenho do Estado na limpeza das matasLeiria, 24 Ago "O Estado tem que dar o exemplo e ultimamente esse tem sido mau", afirmou o ministro, reconhecendo a necessidade deste investimento para mostrar aos proprietários privados como se deve proceder à limpeza dos seus terrenos. De visita ao distrito de Leiria, que está a desenvolver um amplo programa de prevenção e vigilância das florestas denominado "Leiria + Verde", com o apoio da Fundação Vodafone, Carlos Costa Neves apelou ao envolvimento das empresas em projectos de prevenção florestal. O que se passa em Leiria "é um trabalho exemplar para o país", porque envolve uma estratégia integrada com vários organismos da função pública, Protecção Civil, militares, autarquias e proprietários, considerou o ministro. Admitindo estudar medidas de incentivo às empresas que queiram apoiar os esforços de prevenção dos fogos florestais, Costa Neves notou que esse envolvimento é também uma forma destas darem "sinais de interesse e de participação da sociedade". Costa Neves apelou também ao empenho das autarquias, reclamando a conclusão dos Planos Municipais de Protecção das Florestas até Dezembro para que o plano municipal esteja terminado em Março, antes da próxima época de fogos. "Temos de arrumar a casa antes de começarmos a trabalhar", explicou, elogiando o trabalho do seu antecessor, que programou uma "revolução na protecção da floresta" que só deverá ser sentida pelos portugueses no espaço de uma geração. "Está feito um excelente trabalho do Governo anterior e do engenheiro Sevinate Pinto", afirmou, destacando o esforço financeiro na prevenção de novos fogos, que passou de 20 milhões de euros em 2003 para 90 milhões em 2004. O papel de Costa Neves será, antes de mais, "procurar que seja encontrada a resposta adequada a quem está no terreno", pelo que irá aumentar as visitas às zonas de intervenção. O ministro rejeitou a ideia de que cabe apenas ao Governo o papel de protecção das florestas portugueses e defendeu um maior civismo por parte dos cidadãos, que têm a "responsabilidade de limpar o mato à volta das suas casas" pelo que não devem atribuir culpas ao Estado em caso de incêndio. "As pessoas têm que ser responsabilizadas", afirmou, considerando que a realização de um cadastro global da mancha florestal, 85 por cento propriedade de privados, vai permitir ultrapassar essa impunidade existente.
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