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– 30-10-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Mediterr�neo vai assistir a um aumento do stress h�drico, ondas de calor e fogos florestaisLisboa, 30 Out O relatério Stern, encomendado pelo governo britúnico ao ex-respons�vel do Banco Mundial Nicholas Stern, evidencia as grandes varia��es clim�ticas na Europa salientando que as regi�es v�o ser afectadas de maneira diferente. "O Mediterr�neo vai assistir a um aumento do stress h�drico, ondas de calor e fogos florestais. Portugal, Espanha e It�lia seráo os países mais afectados. Isto poder� levar a uma mudan�a para Norte no que respeita ao turismo de Ver�o, agricultura e ecossistemas", refere o documento. O Norte da Europa poder� registar um aumento na produtividade agr�cola (com a adapta��o � subida das temperaturas) e menos necessidade de gastar energia no Inverno. Mas os Ver�es mais quentes v�o aumentar a necessidade de ar condicionado. O derretimento das neves alpinas e padr�es de precipita��o mais extremos podem aumentar a frequ�ncias das cheias nas principais bacias hidrogr�ficas como as do Dan�bio, Reno e R�dano. O turismo de Inverno será gravemente afectado. O estudo prev� Também que muitos países costeiros em toda a Europa sejam vulner�veis � subida do nível. do mar. A Holanda, onde 70 por cento da popula��o seria amea�ada com uma subida de um metro no nível. do mar, � o país que se encontra mais em risco. O relatério refere ainda que os países desenvolvidos de latitudes mais baixas (caso de Portugal) são os mais vulner�veis. Regi�es onde a �gua j� � escassa enfrentariam grandes dificuldades e custos crescentes. Estudos recentes sugerem que um aumento de dois graus nas temperaturas globais poderia levar a uma redu��o de 20 por cento na disponibilidade de �gua. A escassez de �gua nesta regi�o vai limitar o efeito de fertiliza��o do carbono e levar a quebras substanciais na agricultura. Os custos dos fen�menos extremos como tempestades, cheias, secas e ondas de calor v�o aumentar rapidamente com temperaturas mais altas, neutralizando alguns dos benef�cios iniciais associados �s altera��es clim�ticas. S� os custos destes fen�menos poderiam atingir 0,5 a um por cento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial em meados do s�culo e continuar�o a aumentar � medida que o mundo aquece. As ondas de calor, como a que aconteceu na Europa em 2003, provocando a morte de 35 mil pessoas e preju�zos de 11,7 mil milhões de euros na agricultura, seráo comuns em meados do s�culo. A disparidade norte-sul dos impactos das altera��es clim�ticas j� tinha sido registada durante esta onda de calor quando as colheitas no Sul da Europa tiveram uma quebra de 25 por cento, enquanto no Norte da Europa se verificou o contrário (aumento de 25 por cento na Irlanda e 5 por cento na Escandin�via). Nas latitudes mais baixas, espera-se um aumento global do consumo de energia, devido � maior procura de ar condicionado no Ver�o. Nestas regi�es, as mortes durante o Ver�o devem ultrapassar a redu��o de �bitos durante o Inverno, levando a um aumento global da mortalidade. Da mesma maneira, o turismo pode mudar-se para norte, j� que as regi�es mais frias v�o passar a ter Ver�es mais quentes, enquanto as regi�es mais quentes do Sul da Europa v�o sofrer uma maior frequ�ncia de ondas de calor e reduzir a disponibilidade de �gua. A distribui��o destes impactos em v�rios sectores poder� estimular uma mudan�a para norte a nível. da actividade econ�mica e popula��o em regi�es como a Am�rica do Norte ou a Europa, � medida que as regi�es do Sul v�o sendo afectadas por aumentos desproporcionados dos riscos para a Saúde humana e fen�menos extremos associados a uma perda de competitividade na agricultura e no sector florestal, menor disponibilidade de �gua e aumento dos custos da energia. Vastas regi�es do mundo seráo devastadas por consequ�ncias sociais e econ�micas das temperaturas elevadas. "Como a hist�ria demonstra, isto conduzirá a um movimento populacional e em grande escala desencadeando conflitos regionais", salienta o estudo.
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