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– 18-09-2012 |
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Medidas tomadas sobre queijo contaminado garantem Saúde pública
A Direc��o Geral de Alimenta��o e Veterin�ria (DGAV) garantiu hoje, a prop�sito do queijo contaminado (listeria monocytogenes) fabricado em Portugal, que medidas j� aplicadas asseguram "a protec��o de Saúde dos consumidores". "Face �s medidas tomadas e � celeridade com que as mesmas foram implementadas, a DGAV está em condi��es de assegurar que de acordo com a avalia��o da rastreabilidade dos lotes contaminados, não existem actualmente produtos no mercado nacional, estando assim asseguradas as medidas necess�rias para a protec��o da Saúde dos consumidores", indica a DGAV em comunicado enviado � agência Lusa. Entre as medidas tomadas estáo a "promo��o da recolha para destrui��o dos cinco lotes contaminados vendidos para Espanha que perfaziam um total de 6500 quilogramas", a "suspensão imediata da labora��o do estabelecimento produtor" e a "colheita de amostras de alimentos, utens�lios e superf�cies para identificar a causa do problema". Existe – segundo a DGAV – um "acompanhamento de todas as medidas tomadas" para resolu��o da situa��o, nomeadamente a descontamina��o de todas as áreas de labora��o, sendo que a produ��o de queijos "s� poder� ser reiniciada ap�s análises negativas a utens�lios e superf�cies". Os produtos s� poder�o ser colocados novamente no mercado ap�s resultados conformes, assegura a DGAV. Tudo come�ou quando a autoridade competente Espanhola, a AESAN, notificou a DGAV, através do sistema RASFF (sistema r�pido de alerta para perigos nos alimentos) que tinha identificado queijo produzido num estabelecimento portugu�s com contagens de Listeria monocytogenes acima do legalmente permitido, o que levou a DGAV a accionar de imediato as medidas tidas por necess�rias para a salvaguarda da Saúde pública. Entretanto, as amostras colhidas estáo a ser processadas no laboratério de microbiologia do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, não estando ainda dispon�veis resultados. De acordo com notícias divulgadas na segunda-feira pela agência EFE, o produto (j� retirado do mercado) foi fabricado em Portugal e distribu�do na sua maior parte a estabelecimentos de especialidades l�cteas em várias comunidades aut�nomas espanholas, bem como em It�lia. A bact�ria em causa pode provocar listeriose, que se transmite precisamente pela ingestáo de alimentos contaminados, sobretudo leite não pasteurizados, vegetais crus mal lavados ou alimentos processados (como charcutaria). Segundo a Direc��o-geral da Saúde, a doen�a tem um período m�dio de incuba��o de tr�s semanas. Tal como a maioria das infec��es de origem alimentar, tem um curso clúnico benigno, caracterizado por s�ndroma febril agudo, por vezes acompanhado de diarreia. A doen�a com evolu��o grave � mais frequente em gr�vidas, rec�m-nascidos ou adultos com o sistema imunit�ria debilitado. "O �ltimo surto conhecido de listeria em Portugal ocorreu em 2010 na regi�o de Lisboa e Vale do Tejo, tendo terminado com o encerramento da queijaria respons�vel pela transmissão da bact�ria. Segundo recordou � agência Lusa Cristina Santos, da Direc��o-geral da Saúde (DGS), tratou-se de um surto com 24 casos que ainda se prolongou até 2011 e desde a� não houve mais registos de casos em Portugal. Contudo, Cristina Santos lembra que a listeria não � uma doen�a de declara��o obrigatéria e que, geralmente, o seu curso � benigno. Fonte: Lusa
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