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– 28-01-2003 |
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MARL : Presidente garante desconhecer investiga��es sobre actos administraçãoLoures, 29 Jan O presidente do Mercado Abastecedor da Regi�o de Lisboa (MARL) garantiu hoje que a empresa desconhece a exist�ncia de qualquer investiga��o sobre actos praticados pela actual administração, em funções desde meados do ano 2000. "não tenho conhecimento sobre qualquer investiga��o a actos da administração, nem ao pr�prio MARL", disse � Agência Lusa Nuno Baltazar Mendes. Confrontado com notícias hoje divulgadas que apontam para a exist�ncia de um processo sobre alegados desvios de fundos, administração danosa e fraude financeira, o presidente do conselho de administração do MARL sustentou que "se houvesse alguma investiga��o, o MARL e a sua administração teriam sido informados". Segundo Nuno Baltazar Mendes, a administração da empresa apenas tem conhecimento da exist�ncia de dois processos, um dos quais desencadeado pelo pr�prio MARL. "Tivemos conhecimento que tinham sido detectadas irregularidades relacionadas com a comercializa��o de duas boxes no final de 2001. Na altura mand�mos fazer um inqu�rito, que foi desenvolvido por uma empresa exterior ao pr�prio MARL", contou Nuno Baltazar Mendes. Como as conclus�es do inqu�rito apontavam para a "hipot�tica exist�ncia de irregularidades", a administração da empresa decidiu entregar o relatério � Pol�cia Judici�ria. "Apesar das conclus�es apontarem para a hipot�tica exist�ncia de irregularidades, nem o instrutor do processo, nem o MARL tinham poderes para investigar o caso. Por isso, entreg�mos o relatério � Pol�cia Judici�ria em Junho de 2002", acrescentou. De acordo com Nuno Baltazar Mendes, ainda em 2002, a Pol�cia Judici�ria solicitou � empresa mais alguns elementos sobre esse caso, mas desde essa altura que a administração não tem mais informações sobre as investiga��es. Quanto ao outro processo, o presidente do conselho de administração do MARL adiantou que teve origem numa den�ncia an�nima que apontava para a exist�ncia de favorecimento de um operador espanhol na negocia��o de áreas de vendas. Uma acusa��o que, segundo Nuno Baltazar Mendes, "não tem qualquer fundamento", pois as condi��es apresentadas pelo operador espanhol eram mais favor�veis para o MARL do que as oferecidas pelo operador portugu�s, além de que os dois contratos "não eram simult�neos no tempo". "� uma questáo que j� está resolvida", acrescentou. Por resolver continua ainda o caso que op�e o MARL e um ex-vendedor, que reclama uma indemniza��o da empresa de quatro milhões de euros. A ac��o judicial foi interposta por J�lio Vitorino, s�cio gerente da firma "Gingeira Frutas – Com�rcio de Frutas e Produtos Alimentares, Lda", e deu entrada no final de Outubro de 2002 no Tribunal C�vel da Comarca de Lisboa. Em declarações anteriores � Agência Lusa, o ex-comerciante do MARL disse que esta ac��o tem como objectivo a "impugna��o dos contratos assinados" e o ressarcimento dos "avultados preju�zos causados". O não cumprimento das promessas feitas pela administração do MARL na altura em que o mercado abriu, nomeadamente a criação de um per�metro de protec��o com um raio de 50 quil�metros, � um dos motivos apontados pelo ex-vendedor para interpor a ac��o judicial. Sobre este processo o presidente do conselho de administração do MARL adiantou que o caso está ainda a ser julgado pelo Tribunal C�vel de Lisboa. "O senhor Jos� Vitorino abandonou o mercado em Fevereiro de 2002, altura em que detectamos que tinha para com a empresa uma d�vida de 86 mil euros. Accion�mos os mecanismos para esse senhor pagar, mas ele acabou por sair do MARL e amea�ou-nos com uma ac��o", referiu Nuno Baltazar Mendes. Meses mais tarde, "o senhor acabou por interpor uma ac��o judicial que consideramos sem fundamento e que contestámos pedindo a condena��o do ex-operador pelas d�vidas que ainda tem com o MARL", acrescentou. "O caso ainda está em Tribunal, mas não prescindimos do nosso cr�dito", frisou o presidente do conselho de administração. A associa��o de comerciantes do mercado, "Ac��o MARL", emitiu entretanto um comunicado onde repudia as "notícias vinculadas pelo ex- operador", considerando que estas apenas servem para "denegrir a imagem do MARL e dos operadores, que honram os seus compromissos contratuais". A "Ac��o MARL" reitera ainda que "apoiar� sempre que necess�rio os operadores", acrescentando que, contudo, se "recusa a pactuar com interesses particulares".
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