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– 29-01-2003 |
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Medicamentos veterin�rios : Falta de fiscaliza��o permite fuga �s regrasLisboa, 28 Jan Em declarações � agência Lusa, o baston�rio dos Veterin�rios, Jaime Menezes, admitiu que a administração de antibi�ticos apenas com receita prescrita � um crit�rio nem sempre cumprido. "Os antibi�ticos [para animais] carecem de prescri��o obrigatéria. Mas isso nem sempre � cumprido, porque não � fiscalizado e porque não se exerce uma ac��o pedag�gica junto dos produtores", admitiu. Esta � uma das explica��es apontadas para o aparecimento de vestágios de antibi�ticos de origem animal em alimentos. A Associa��o Portuguesa de Defesa do Consumidor (DECO) apresentou hoje um estudo que revela que muitos alimentos t�m res�duos de medicamentos, sendo o mel o produto com avalia��o mais negativa. Para a Ordem dos Veterin�rios, uma nova receita m�dica veterin�ria, identificando quem prescreve e quem recebe o medicamento, pode ser uma das solu��es para evitar a leviandade na administração de antibi�ticos. "Esta proposta foi feita em Junho ao Ministério da Agricultura, mas até agora ainda nada avanãou", disse � Lusa o baston�rio, sustentando que "um novo modelo de receita reduz a possibilidade de fraude". Também a Associa��o Nacional dos M�dicos de Saúde Pública alega que "a administração de medicamentos veterin�rios � feita de maneira indiscriminada" e sustenta que os antibi�ticos são utilizados de foram "tecnicamente errada". "Os antibi�ticos são utilizados como preventivos e não como curativos. Isto � um erro, � um princ�pio tecnicamente errado", sublinhou, em declarações � Lusa, o presidente da associa��o, M�rio Durval. Relativamente �s consequ�ncias para a Saúde dos consumidores de alimentos com res�duos de medicamentos, este m�dico explica que se trata de "um problema global de Saúde pública e não tanto de Saúde individual". A ingestáo de muitos alimentos com res�duos de medicamentos vai criando microorganismos que ficam resistentes aos antibi�ticos. Mas M�rio Durval diz ainda que "toneladas de antibi�ticos a circular no ecossistema são, por si s�, prejudiciais". No estudo hoje apresentado pela DECO, foram encontrados, em quatro amostras de mel, resqu�cios de cloranfenicol, um antibi�tico com elevada toxicidade que está proibido nos países da União Europeia. O presidente da Associa��o de M�dicos de Saúde Pública explicita que se trata de um antibi�tico que pode inibir a produ��o de gl�bulos vermelhos no sangue e provocar anemia. M�rio Durval sublinha ainda que o cloranfenicol � um antibi�tico "condenado em medicina humana" e desaconselhado pela Organiza��o Mundial de Saúde. Apesar de ter uma elevada capacidade anti-bacteriana, trata-se de um antibi�tico muito t�xico, usado em casos raros, como na cura da febre tif�ide.
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