O ministro da Administração Interna vai ser ouvido no parlamento sobre a reorganização da gestão do efetivo e das infraestruturas policiais e sobre os incêndios florestais registados este ano, foi hoje aprovado.
Os deputados da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdade e Garantias aprovaram hoje por unanimidade o requerimento do PSD que pedia a audição de José Luís Carneiro para explicar a reorganização da gestão do efetivo e das infraestruturas policiais, em particular na cidade do Porto.
Este pedido de audição do ministro da Administração Interna foi feito após a esquadra da PSP do Infante, no Porto, ter anunciado, em julho, o encerramento de atendimento ao público a partir das 16:00.
A deputada do PSD Mónica Quintela considerou que esta situação deve ser esclarecida, designadamente como deve ser reorganizado o policiamento.
Os deputados aprovaram também por unanimidade o requerimento apresentado pelo PS para audição conjunta, nas comissões de Agricultura e Pescas e de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdade e Garantias, do ministro da Administração Interna sobre os incêndios que deflagraram este ano.
O requerimento apresentado pelo Chega para audição, com caráter de urgência, do ministro da Administração Interna, sobre os indícios das falhas reportadas no combate aos incêndios, entre as quais as relacionadas com as do SIRESP e as suas consequências ao nível das áreas ardidas, bem como das falhas generalizadas no combate aos incêndios, foi chumbado.
O Chega queria também ouvir, sobre o mesmo assunto, o chefe do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), do presidente do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), do Presidente da Liga de Bombeiros Portugueses, do comandante dos Bombeiros Voluntários de Alvaiázere, do presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANPC) e da Presidente do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP).
No inicio do mês, José Luís Carneiro enviou uma carta ao presidente da comissão, Fernando Negrão, a manifestar “total abertura” para prestar esclarecimentos no parlamento sobre todas as matérias suscitadas nas múltiplas audições propostas por diferentes partidos e que abarcam vários temas.