A visão é o motor da mudança e da discussão de um grupo de pessoas surgiu o projecto de numa geração ter uma grande percentagem da comida consumida em Liège produzida localmente, à volta da cidade.
Quando se pede a Filipa Pimentel um exemplo de uma iniciativa do Movimento da Transição com impacto, é de Liège, cidade belga, a primeira que lhe vem à boca. Num duplo sentido, porque foi literalmente a partir da comida, e da necessidade de quebrar a dependência de longas e insustentáveis cadeias de distribuição, em favor de uma produção de proximidade, que muitas pessoas da comunidade, activadas pelo grupo local da Transição, encetaram um processo de mudança.
Prestes a completar dez anos, em Dezembro, a Ceinture Aliment-Terre Liégeoise usa um jogo fonético para acrescentar significados a um projecto que é sobre agricultura, claro, mas não esconde os seus propósitos de regeneração do território, da sociedade e da economia local. O papel dos princípios da Transition Network no que ali aconteceu é reconhecido. Rob Hopkins, co-fundador do movimento, “já lá foi muitas vezes, é para eles uma figura inspiradora e já é cidadão honorário de Liège”, refere a activista portuguesa.
“A iniciativa Liège en Transition é pequenina e havia esta ideia de que seria importante ligar os vários sectores da comunidade, e o município […]