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– 03-04-2004 |
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Leite : Sector necessita de aumentar eficiência ambiental das exploraçõesSanta Maria da Feira, 02 Abr Paulo Castro falava na conferência "O futuro da Europa e a nova PAC: consequências no sector leiteiro", realizada hoje sob a égide do IDARN no Europarque, com o apoio do Parlamento Europeu. De acordo com aquele orador, a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) perspectiva um conjunto de novas medidas para melhorar a eficácia ambiental das explorações, sendo necessário preparar o sector para as novas necessidades. "É preciso que as diferentes administrações, designadamente da agricultura, do ambiente e da saúde, tenham um entendimento comum sobre as regras práticas que permitam responder às exigências políticas", adiantou. Segundo Paulo Castro, a conferência hoje realizada no Europarque, em Santa Maria da Feira, em que participaram dezenas de produtores de leite, teve por objectivo "antecipar a discussão das implicações" da nova Política Agrícola Comum e "perceber o que é que os parceiros têm a dizer" sobre a solução dos problemas que se colocam. "Há que envolver os agricultores nesta discussão", disse o responsável à Lusa, identificando como grandes desafios o impacto ambiental da actividade, o bem-estar animal e a viabilidade da produção, numa Europa "que está organizada e com capacidade de resposta no sector leiteiro". De acordo com um estudo distribuído aos participantes, entre 1989 e 2001, na região de Entre Douro e Minho, houve um aumento significativo do volume de leite produzido e da produtividade das explorações, com a produção média das explorações a aumentar 600 vezes e a produtividade por animal a ter um aumento de 41 por cento. A maior especialização produtiva e entrada de animais de elevado potencial genético são algumas das explicações adiantadas, a par da mecanização da distribuição de forragens e da melhoria da nutrição animal, em geral. O estudo, elaborado por uma equipa da Direcção-geral de Agricultura de Entre Douro e Minho, identifica os problemas no sector, nomeadamente o elevado número de animais por exploração, do lado da produção, e competências pouco claras e processos complexos no licenciamento, por parte da Administração Pública. A concentração da produção e das elevadas cargas pecuárias é apontada como uma das principais causas dos impactos ambientais negativos do sector, que a União Europeia quer ver reduzidos.
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