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– 11-04-2002 |
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Leite: Produção mundial cresce entre 1 e 1,8 % ao anoA produ��o mundial de leite tem vindo a crescer entre 1 e 1,8 % ao ano, um ritmo ‘ligeiramente inferior ao da popula��o mundial’, segundo dados recentemente divulgados no ambito da prepara��o do congresso mundial do leite, em Setembro. Em comunicado, a organiza��o do Congrilait 2002, cuja 26� edição decorrer� entre 24 e 27 de Setembro, em Paris, salienta que ‘este crescimento está directamente ligado aos leites de b�falo e de vaca’, uma vez que os leites de cabra e de ovelha estáo ‘em regressão’. No total, a produ��o mundial ascende a 564 milhões de toneladas, com a �ndia a liderar, seguida pelos Estados Unidos, Alemanha e Fran�a. Em linha com o crescimento da produ��o, o consumo mundial de leite tem aumentado cerca de dois por cento ao ano. Destaque para a evolu��o registada na Europa, onde o consumo de leite por habitante ascende a 326 quilogramas/ano, contra os 320 quilogramas de h� dez anos. Nos países desenvolvidos, o crescimento do sector leiteiro resultou sobretudo dos sectores de valor acrescentado, como iogurtes e sobremesas l�cteas, j� que as produ��es de leite l�quido ‘evolu�ram muito pouco’. Por sua vez, nos países emergentes, caracterizados pela ‘fraqueza dos circuitos de distribui��o, as empresas concentram o seu fabrico em produtos pass�veis de serem guardados por longos períodos de tempo’. De acordo com a organiza��o do Congrilait 2002, na União Europeia (caracterizada pela diversidade de explora��es de dimensão mediana), as zonas de produ��o leiteira t�m vindo a diminuir, em resultado da criação das quotas em 1984. A este facto junta-se a ‘forte desorganiza��o econ�mica dos países da Europa Central e Oriental’, que implica uma ‘baixa sens�vel da produ��o local e conduz a um enfraquecimento das estruturas’. Em resultado do ‘programa ambicioso de desenvolvimento’ iniciado nos anos 70, na -ndia o sector leiteiro está, pelo contrário, em crescimento. O mesmo acontece nos restantes países do Sul Asi�tico, na Am�rica Latina, na Oce�nia e nos países do M�dio Oriente. Por sua vez, nos países em vias de desenvolvimento a aposta na produ��o leiteira assume-se, segundo a organiza��o do congresso, como ‘uma prioridade’. Isto porque, explica, em alguns casos a produ��o por habitante � apenas cerca de metade do consumo, o que implica que a diferen�a seja compensada pela importa��o de produtos l�cteos, que está em ‘aumento cont�nuo’. Adicionalmente, frisa, ‘a necessidade total em termos de produtos alimentares irá ser cada vez mais importante, mas diferente, devido � evolu��o dos estilos de vida, � urbaniza��o e ao aumento dos lucros’. No total, o com�rcio internacional de produtos l�cteos representa apenas seis por cento da produ��o mundial, ascendendo a 28,3 milhões de toneladas. Tal como em grande parte dos diversos sectores da economia mundial, Também no sector leiteiro se tem assistido a um processo de concentra��o das empresas. Assim, entre 1998 e 2001, foram efectuadas 529 alian�as, fus�es e aquisi��es entre as empresas leiteiras mundiais. Destas, 70 por cento envolveram empresas europeias, 21 por cento empresas americanas, sete por cento unidades da Oce�nia e um por cento protagonistas sul-americanos e africanos. Na origem destas movimenta��es estáo, segundo a organiza��o do Congrilait 2002, as ‘exig�ncias crescentes do consumidor, o peso crescente dos investimentos em termos de Inovação e comunica��o e a dimensão crescente das outras empresas do sector agro-alimentar, nomeadamente dos distribuidores. Com o objectivo de ‘fazer o ponto da situa��o sobre o que está em jogo econ�mica e politicamente na produ��o e transforma��o leiteira’, o Congrilait 2002 reunirá mais de dois mil peritos cient�ficos e profissionais leiteiros oriundos de cerca de 80 países. Na ocasi�o pretende ainda propor-se ‘uma leitura inovadora da ind�stria leiteira’ e ‘iniciar o debate sobre as problem�ticas da distribui��o, consumo, Saúde e comunica��o’. Entre os temas em debate estar�o a adapta��o dos sistemas de criação de gado �s restrições ambientais, aos obst�culos econ�micos e �s novas exig�ncias dos consumidores a nível. da segurança alimentar, os efeitos da internacionaliza��o sobre as empresas leiteiras e as novas tend�ncias de consumo. Os congressistas discutiráo Também as novas orienta��es de investiga��o cient�fica e nutricional, os desafios da concentra��o da distribui��o e como � que a comunica��o pode responder � evolu��o dos mercados e das expectativas a nível. de Saúde, qualidade e segurança dos consumidores.
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