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– 02-07-2009 |
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Leite: Lactogal j� reviu quatro vezes or�amento para 2009 devido a quebra do consumo e do pre�o
A situa��o da Lactogal �não � f�cil� e este ano o or�amento elaborado j� foi revisto quatro vezes, devido � quebra do consumo e � descida dos pre�os do leite, disse ontem o presidente da empresa. Em declarações � agência Lusa, Casimiro de Almeida salientou que �em 2008, a Lactogal teve os resultados mais baixos de toda a sua hist�ria, este ano h� d�vidas acerca do desempenho e j� foram feitos quatro or�amentos�. O consumo europeu de leite desceu, criando excedentes e, em Portugal, �não � poss�vel produzir leite ao mesmo pre�o que países do norte da Europa�, referiu Casimiro de Almeida, apontando a diferen�a entre os 30 c�ntimos por litro praticados na produ��o portuguesa e menos de 20 c�ntimos em outros mercados. O respons�vel explica que a Lactogal compra leite �s cooperativas associadas mesmo que não necessite do produto, por isso, a sua situa��o �não � f�cil� e, em 2009, poder� �desviar para leite em p� 10 a 15 por cento da quantidade recebida�, quando �num ano normal � zero�, quando a Lactogal.�desvia leite para leite em p�, perde 30 a 40 por cento� do valor, especificou. Casimiro de Almeida salientou que, com a oferta europeia no actual nível., �a negocia��o com a distribui��o � mais dif�cil� até porque Portugal �tem a porta aberta a todos os excedentes� de outros países e �não pode competirá com os seus pre�os. �não somos monopolistas de coisa nenhuma, não somos uma multinacional nem capitalistas. Temos uma função social e um sentido de defesa da fileira� do leite, referiu o presidente da Lactogal. A Lactogal divulgou ontem um comunicado em que �não reconhece� � APED o direito de invocar qualquer posi��o dominante ou atitude monopolista da sua parte. Hoje a Lactogal salienta que luta com excedentes de matéria-prima, tal como acontece com as restantes empresas portuguesas do sector, tendo de �dar escoamento, com perdas elevadas�. �A produ��o leiteira portuguesa está a ver comprometida a sua viabilidade. não são nem as ind�strias nem os produtores de leite os respons�veis pela entrada de leite excedent�rio noutros países, a pre�os destruidores de toda a fileira�, salienta o comunicado da Lactogal. �A Lactogal suporta redu��es muito significativas nas suas margens ao assegurar o escoamento do leite da produ��o dos associados das cooperativas accionistas�, aponta a empresa. Salienta que, em 2008, �não obstante o incremento de 14 por cento no pre�o de compra do leite � produ��o, a Lactogal aumentou a sua tabela de pre�os de venda em apenas cinco por cento, sendo os pre�os m�dios do mercado em Portugal cerca de 15 por cento mais baixos do que os de Espanha, onde h� in�meros operadores e o mercado � muito pulverizado�. A Lactogal explica ainda que foi, no passado, detentora da Renoldy quando adquiriu � Dean Foods em 2006, todos os activos da Leche Celta em Portugal e Espanha, uma situa��o que a levou � posi��o de empresa l�der no mercado ib�rico. Mas, em Junho de 2007, a Lactogal vendeu a Renoldy, dando cumprimento a uma determina��o da Autoridade da Concorr�ncia, mantendo apenas os activos da Leche Celta em Espanha, o que �foi o desfecho de um processo em que tomaram parte activa, como opositores � aquisi��o da Renoldy, algumas entidades, nomeadamente a APED�. Assim, �a APED não pode ignorar, nem ignora, que não h� qualquer rela��o dos problemas da Renoldy com a Lactogal. Somente numa atitude que não � compatével com a boa f� pode a APED tentar envolver a Lactogal neste assunto, identificando-a como dona do capital da Renoldy�. A Lactogal refere que produz anualmente cerca de 900 milhões de litros de leite, representando cerca de 50 por cento da produ��o nacional, e det�m uma quota de mercado de 60 por cento em leite, a partir de várias marcas. �As declarações públicas produzidas pela APED, tanto nos acontecimentos que nos �ltimos dias envolveram a empresa Renoldy, como em todos os movimentos de contesta��o dos produtores de leite, t�m procurado envolver a Lactogal, tentando confundir a opini�o pública e atribuindo a esta empresa pr�ticas de abuso de posi��o dominante que não são verdadeiras e não fazem qualquer sentido�, defende. Na segunda-feira, o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Jaime Silva, reuniu-se com a APED, dos grupos Sonae e Jer�nimo Martins e com a Renoldy, depois de notícias apontarem para o encerramento da sua f�brica devido � falta de encomendas de leite. Na altura, o presidente da APED, Lu�s Vicente Dias, garantiu que mais de 80 por cento do leite vendido nas lojas das duas maiores empresas de distribui��o, a Sonae e a Jer�nimo Martins, � de origem nacional. O presidente da APED referiu que a fileira de produ��o do leite � muito atomizada e existe �um operador dominante que comprou a Renoldy�, acrescentando que �a distribui��o tem todo o interesse que a f�brica continue e seja uma alternativa � Lactogal�.
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