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– 03-05-2012 |
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Leite: Contratos obrigatérios t�m aspectos positivos mas são um substituto menor das quotasOs industriais e produtores de leite reconhecem que os contratos obrigatérios para o sector, que o Governo quer aplicar a partir de Outubro, são positivos em termos de estabilidade de neg�cio, mas menos eficazes do que as quotas leiteiras. O novo modelo deve avan�ar na segunda quinzena de Outubro, segundo a ministra da Agricultura, Assun��o Cristas, que admitiu envolver todos os agentes da cadeia alimentar na contratualiza��o, incluindo a distribui��o, para superar "uma defici�ncia na configura��o europeia, que s� trata da rela��o entre produ��o e ind�stria". Para o presidente da ANIL (Associa��o Nacional dos Industriais de Lactic�nios), Pedro Pimentel, os novos contratos seráo, no entanto, "um mau substituto" para o fim das quotas leiteiras, previsto para 2015, j� que este esquema estabelecia uma s�rie de regras entre produtores e compradores, funcionando, de facto, como um contrato. Pedro Pimentel considera que as quotas são �um mecanismo efectivo de controlo da oferta� que travou a produ��o de excedentes nos anos 80 e que será mais dif�cil controlar agora. �Com os contratos obrigatérios ganha-se em termos de previsibilidade e informação. � uma situa��o positiva a nível. de estabilidade de neg�cio, mas � um substituto inferior das quotas no que respeita � regula��o de mercado�. O presidente da Associa��o de Produtores de Leite (APROLEP), Carlos Neves, assume que a expectativa � positiva, j� que os contratos �podem ajudar a equilibrar as rela��es� entre vendedores e compradores, mas � preciso �ver como v�o funcionar�. �� uma medida positiva. não resolve todos os problemas, mas pode dar um contributo para haver estabilidade para os produtores, em termos de entrega, e para a ind�stria, que teria uma garantia de abastecimento�. Carlos Neves salientou que �� importante refor�ar o poder negocial dos produtores�, mas admitiu que um contrato �não � a mesma coisa que as quotas, que são impostas para evitar um descontrolo de produ��o na Europa� cujos efeitos seriam particularmente negativos para um país perif�rico como Portugal. O presidente da APROLEP sublinhou que os produtores j� estáo a ser pressionados para baixar os pre�os e que Portugal corre o risco de se tornar �um destino das sobras de leite de outros países�. Fonte: Lusa
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