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– 18-11-2004 |
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Leiria : Suinicultores com novos prazos para processo de saneamentoLeiria, 17 Nov Na reunião que decorreu esta tarde no Governo Civil de Leiria, os suinicultores de Leiria e do Oeste acordaram a entrada faseada das associações no projecto de saneamento devido aos atrasos verificados em Alcobaça e no Cadaval. Em causa está o facto das associações de suinicultores de Alcobaça e do Cadaval ainda não terem feito os estudos geotécnicos nos terrenos onde vão ser instaladas as futuras Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), pelo que a Recilis, empresa que gere o projecto na região de Leiria, assumiu o compromisso de continuar o concurso público internacional até à adjudicação, dando tempo aos empresários daqueles dois concelhos para concluírem os trabalhos de preparação. "Foram redefinidos os objectivos e o calendário", salientou David Neves, presidente da Recilis, mostrando-se confiante no projecto de escolha e adjudicação da solução técnica para o saneamento do sector, que deve terminar dia 15 de Fevereiro. Até ao dia 15 de Janeiro, os suinicultores do Oeste, que incluem Alcobaça, Caldas da Rainha e Cadaval, têm de estar organizados através de uma empresa comum que possa gerir o investimento global, explicou David Neves. "Não podemos permitir que o atraso de alguns coloque em causa todo o processo", afirmou, temendo que os problemas verificados a sul venham a prejudicar o trabalho realizado em Leiria. Nesse sentido, esta reunião serviu para estabelecer um novo calendário para o projecto, mantendo a data limite para a sua conclusão, mas permitindo a "inclusão faseada" das suiniculturas do Cadaval e de Alcobaça. Por seu turno, Manuel Isaque, da associação de suinicultores de Caldas da Rainha, mostrou-se optimista na conclusão deste projecto, que constitui "a única solução" para a poluição causa pelo sector na região Oeste, disse. Contudo, este responsável considerou como naturais os atrasos em Alcobaça e no Cadaval já que estas associações tiveram de adquirir terrenos para instalar as ETAR, o que não sucedeu com as Caldas da Rainha, que se associaram a um projecto já existente, localizado em São Martinho do Porto. Opinião semelhante manifestou Carlos Lourenço, presidente da Associação de Municípios do Oeste, que destacou o trabalho feito pelos suinicultores do Oeste no cumprimento das metas estabelecidas e impostas pela tutela. "Há uma consciencialização maior" de que "esta é a única solução", visto que o apoio estatal a 30 por cento no investimento – que pode atingir só no Oeste 35 milhões de euros – constitui uma "oportunidade única que os empresários têm de agarrar". A fatia restante do investimento vai caber aos suinicultores e às autarquias da região que deverão criar uma holding para gerir o processo, à semelhança do que já sucede em Leiria. A consolidação do projecto, em paralelo com o saneamento dos efluentes domésticos, vai permitir a despoluição da baía de São Martinho e da Lagoa de Óbidos, zonas sensíveis onde a carga orgânica destes dejectos tem causado vários prejuízos ambientais.
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