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– 18-02-2009 |
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Janeiro frio e chuvoso impede a conclusão das sementeirasAs previs�es agr�colas do INE em 31 de Janeiro apontam para um decréscimo generalizado da superf�cie cereal�fera, como reflexo dos elevados custos dos factores de produ��o e dos baixos pre�os das matérias-primas. Para esta situa��o contribu�ram Também as chuvas intensas que encharcaram os solos e impediram a conclusão das sementeiras, principalmente de cevada.
O m�s de Janeiro caracterizou-se por frio intenso, com as temperaturas m�nimas a atingirem valores negativos em praticamente todo o territ�rio do Continente. A precipita��o foi abundante, ocorrendo frequentemente sob a forma de aguaceiros fortes, acompanhados de quedas de granizo e trovoadas. As vagas de frio polar que assolaram o país provocaram a queda de v�rios nev�es e a forma��o de consecutivas e intensas geadas. Estas condi��es meteorol�gicas permitiram a reposi��o das reservas h�dricas, embora alguns solos, situados nas zonas baixas, apresentem sintomas de satura��o que poder�o levar � asfixia radicular das culturas instaladas. Por outro lado, o intenso frio contribuiu para a dorm�ncia das culturas e consequentemente para o seu fraco desenvolvimento vegetativo. Também as fortes geadas causaram preju�zos significativos, nomeadamente nas hort�colas e nos citrinos. As condi��es de pastoreio das diferentes especies pecu�rias foram prejudicadas pelo frio e pelas geadas, que condicionaram a produ��o de massa verde, levando inclusivamente, em algumas regi�es do interior e das terras altas, � perman�ncia dos animais nos estábulos. Estas dificuldades sentidas na alimenta��o animal obrigaram ao incremento do consumo de ra��es e forragens, aumentando os custos de produ��o, o que aliado � queda constante dos pre�os do leite e da carne, tem agravado as dificuldades que o sector pecu�rio atravessa. Precipita��es impedem a conclusão das sementeiras e contribuem para o decréscimo das superf�cies cereal�feras As fortes precipita��es registadas em Janeiro impediram a conclusão de algumas sementeiras de cereais, em particular da cevada, agravando a tend�ncia de decréscimo das superf�cies cereal�feras resultante dos elevados custos dos factores de produ��o e dos baixos pre�os das matérias-primas. Desta forma prev�em-se, face � campanha passada, decréscimos de 30% na superf�cie de trigo mole e trigo duro, 20% no triticale, 10% na cevada e 5% no centeio. Frio e gelo condicionam o desenvolvimento vegetativo dos cereais As sementeiras de cereais praganosos ocorreram de forma espa�ada, com as primeiras a beneficiarem de alguma humidade no solo e a germinaram regularmente, desenvolvendo-se normalmente até �s primeiras geadas. Em contrapartida a falta de humidade originou, nas sementeiras mais tardias, germina��es irregulares. Por outro lado, no final de Dezembro e Janeiro, o aparecimento do frio e do gelo, apesar de terem tido uma ac��o ben�fica no afilhamento dos cereais, atrasaram ainda mais o desenvolvimento vegetativo das searas, pelo que as actuais previs�es apontam para um decréscimo da produtividade na aveia (-5%). Abandono de olivais tradicionais não afecta a produ��o de azeite, que dever� aumentar 15% No olival, a queda de pre�o da azeitona agravou a condi��o de abandono que se tem verificado em muitos olivais tradicionais. Esta situa��o, embora com consequ�ncias sociais, acaba por não ter impacto na produ��o global de azeite, uma vez que o potencial produtivo dos olivais intensivos tem vindo a aumentar significativamente. A maior parte dos lagares ainda se encontra em plena labora��o, prevendo-se um aumento na produ��o de azeite superior �s estimativas iniciais (+15%). De referir ainda que a matéria-prima recebida tem evidenciado um bom estado sanit�rio, o que faz antever um azeite de qualidade. Climatologia em Janeiro de 2009 Segundo o Instituto de Meteorologia, o conte�do de �gua no solo no final do m�s de Janeiro apresentava ainda, e apesar de toda a precipita��o ocorrida, valores inferiores ao normal, em praticamente todo o territ�rio.
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