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– 17-10-2011 |
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Infra-estruturas de regadio são estratégicas para Portugal, sustenta Assun��o Cristas
A ministra da Agricultura assumiu hoje que a exclusão do investimento em regadio inclu�da na proposta de reforma da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC) � negativa para Portugal, salientando que estas infra-estruturas são "estratégicas". Assun��o Cristas, que falava aos jornalistas ap�s um encontro com as organizações de agricultores, para discutir as propostas de reforma da PAC, considerou que o financiamento do regadio � importante não s� por causa do Alqueva, mas Também devido �s altera��es clim�ticas. "Quando percebemos que o país vai ter previsivelmente um clima mais seco, tudo o que seja infra-estruturas de regadio são, para n�s, estratégicas", sublinhou. A ministra afirmou que o regadio permite cultivar de forma "mais produtiva" e considerou que "o país precisa de saber aproveitar bem a �gua que tem" face � possibilidade de se agravarem as secas. "Temos muita �gua, temos de a saber usar de forma mais eficiente e mais ajustada. Podemos ter culturas adaptadas a situa��es de seca, mas Também podemos aproveitar a �gua e us�-la de forma mais eficiente", frisou a respons�vel da pasta da Agricultura. Assun��o Cristas frisou que "� muito importante que a PAC possa dar resposta �quilo que � a ambi��o do governo portugu�s de tornar a agricultura num sector estratégico para o país e corrigir desequil�brios, nomeadamente a nível. das ajudas que os diferentes países recebem". A ministra da Agricultura sublinhou que a converg�ncia deve ser "maior e mais r�pida" e que "não faz sentido haver uma converg�ncia [dentro] do país, antes que essa converg�ncia seja Também feita entre os v�rios países da União Europeia". Assun��o Cristas lembrou que os valores das ajudas "são muito desequilibrados", porque se baseiam no hist�rico da produ��o, e salientou que essa situa��o deve ser ultrapassada, no sentido de haver "uma maior redistribui��o entre estados-membros". Fonte: Lusa
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