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– 18-03-2005 |
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INE : Seca extrema e prolongada afecta irremediavelmente o ano agr�colaAs previs�es agr�colas em 28 de Fevereiro, divulgadas ontem pelo INE, apontavam para graves preju�zos na agricultura em consequ�ncia da seca extrema que tem assolado a maior parte das regi�es do Continente. Os efeitos negativos não se reflectem apenas no imediato, mas iráo estender-se a todo o ano agr�cola, com consequ�ncias directas na campanha de regadio. O m�s de Fevereiro caracterizou-se pela persist�ncia de condi��es climatéricas extraordinariamente anormais para a �poca. De facto, a escassa precipita��o ocorrida durante todo o Inverno conduziu a uma situa��o de seca extrema em grande parte das regi�es do Continente. De registar ainda a ocorr�ncia de temperaturas médias diurnas do ar consideravelmente inferiores aos valores normais para a �poca, acompanhadas de acentuado arrefecimento nocturno com forma��o de fortes e consecutivas geadas. Segundo o INE, este quadro climatérico tem causado graves preju�zos na agricultura. No sector pecu�rio, a deteriora��o das condi��es de pastoreio e a escassez de reservas forrageiras na maior parte das unidades produtivas, tem obrigado ao consumo extraordin�rio de ra��es industriais e � aquisi��o de palhas fora do mercado nacional a pre�os muito elevados. Nas culturas arvenses de Outono/Inverno verifica-se um fraco desenvolvimento vegetativo, constatando-se que as sementeiras mais tardias se encontram irremediavelmente perdidas. As searas que devido ao forte enraizamento t�m beneficiado da humidade associada �s geadas poder�o, caso as condi��es climatéricas se alterem, ainda recuperar. Por outro lado, o frio e as geadas provocaram graves preju�zos nos citrinos e nos hort�colas. De referir igualmente que a campanha de Primavera/Ver�o se encontra cada vez mais comprometida atendendo � escassa disponibilidade de �gua para rega. No que diz respeito �s áreas semeadas, não se constatam altera��es significativas, relativamente �s previs�es anteriores, apontando-se para decréscimos das superf�cies com trigo duro e centeio e aumentos para os restantes cereais de pragana. Os rendimentos unit�rios da aveia, em virtude das condi��es climatéricas adversas, dever�o baixar 50%, face � campanha anterior. A produ��o de azeite dever� ser de 420 mil hectolitros, o que representa um aumento de 15%, face � campanha anterior. De salientar que a funda (azeite obtido por quintal de azeitona) e os par�metros de qualidade nomeadamente, acidez, per�xidos e absorv�ncia, são Também superiores. Segundo o Instituto de Meteorologia, devido � escassa precipita��o o conte�do de �gua no solo no final do m�s de Fevereiro apresentava valores abaixo dos normais para a �poca. A percentagem de �gua armazenada nas albufeiras a norte do Tejo era de 44%, sendo de 63% em igual data do ano passado.
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