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– 19-02-2010 |
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INE: Maior produ��o de azeitona para azeite dos �ltimos 15 anosAs previs�es agr�colas do INE, em 31 de Janeiro de 2010, apontam para uma produ��o recorde do olival, cerca de 420 mil toneladas de azeitona para azeite. Em contrapartida, a área cereal�fera mant�m a traject�ria descendente verificada nos �ltimos anos, refor�ada na actual campanha pela ocorr�ncia de um Inverno particularmente chuvoso.
O m�s de Janeiro caracterizou-se em termos meteorol�gicos pela continua��o das condi��es t�picas de um Inverno rigoroso, com as temperaturas m�nimas do ar muito baixas, precipita��o intensa em todo o territ�rio continental, vento forte e forma��o de geada nos locais mais abrigados. Registaram-se fortes nev�es nas terras altas e em algumas zonas de cota mais baixa (abaixo dos 400 m). No final do m�s, apesar da continua��o do tempo frio, registou-se uma diminui��o generalizada da precipita��o. Estas condi��es, embora favor�veis � continua��o da reposi��o dos n�veis dos len��is fre�ticos, contribu�ram para a ocorr�ncia de situa��es de encharcamento nos terrenos situados em zonas mais baixas e/ou com problemas de drenagem, dificultando quer a realiza��o de determinados trabalhos agr�colas (sementeiras dos cereais de Outono/Inverno, poda de culturas permanentes ou conclusão da apanha da azeitona) quer o normal desenvolvimento das culturas a� instaladas. Observaram-se, Também devido � continuada precipita��o, alguns fen�menos de acentuada erosão, com perdas consider�veis de solo por arrastamento, em particular na regi�o do Alentejo. Registaram-se ainda preju�zos significativos nas hort�colas e nos citrinos, provocados pela forte precipita��o, por vezes sob a forma de granizo, acompanhada por ventos fortes, e pelas geadas. O crescimento e a produ��o de massa verde nos prados, pastagens e culturas forrageiras Também foram negativamente influenciados pelas baixas temperaturas e elevadas precipita��es, sendo o recurso a fenos, silagens e ra��es industriais id�ntico ao observado em igual período do ano anterior. área de cereais de Outono/Inverno abaixo da média dos �ltimos cinco anos A conjuga��o das condi��es climatéricas desfavor�veis com os elevados custos dos factores de produ��o e com as adversidades observadas no mercado dos cereais, nomeadamente o baixo pre�o do produto e as dificuldades de escoamento, dever� conduzir a um decréscimo das áreas semeadas de trigo (-20% no trigo mole e -15% no trigo duro), de triticale (-10%) e de cevada (-25%). A área de centeio dever� ser pr�xima da registada no ano agr�cola anterior. Chuva e frio atrasam desenvolvimento dos cereais As chuvas registadas em Novembro e Dezembro permitiram uma germina��o e um desenvolvimento normal das culturas que entretanto j� tinham sido semeadas. No entanto, a continua��o da ocorr�ncia dessa precipita��o ao longo de boa parte do m�s de Janeiro, aliada �s geadas e frio intenso verificado, condicionou o desenvolvimento das searas que, de uma forma geral, e apesar do afilhamento (n�mero de filhos no colmo principal) que apresentam, exibem um fraco aspecto vegetativo. Também o facto dos solos se encontrarem saturados de �gua, e não permitirem a entrada de m�quinas, impediu a realiza��o de aduba��es de cobertura que poderiam atenuar esta situa��o. Assim, � de esperar uma quebra na produtividade na aveia (-10% face � campanha passada). Produção de azeitona para azeite ultrapassa as 400 mil toneladas Apesar da quebra de produ��o observada em Tr�s-os-Montes, uma das principais regi�es produtoras de azeitona para azeite, as previs�es apontam para um aumento global da produ��o de azeitona para azeite na ordem dos 25% face � campanha 2008/2009. Contribu�ram para este aumento a entrada em plena produ��o dos olivais intensivos, em particular no Alentejo, as boas condi��es climatéricas ocorridas ao longo do ciclo e a reduzida intensidade de ataques dos principais inimigos desta cultura (mosca da azeitona e gafa). A qualidade dos frutos � boa ou muito boa, sendo de prever que os azeites produzidos sejam de excelente qualidade e muito baixa acidez. Climatologia em Janeiro de 2010 Segundo o Instituto de Meteorologia, os valores de �gua no solo apresentam-se próximos dos normais para a �poca, excepto nas regi�es do Sul, onde estáo acima dos valores m�dios. Fonte: INE
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