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– 04-02-2002 |
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Rendimento Agr�cola de 2001INE estima uma subida de 11,8%*, relativamente ao ano anteriorO INE divulgou a segunda estimativa do Rendimento Agr�cola, para o ano civil de 2001, que regista uma subida de 11,8%*, relativamente ao ano anterior. Este resultado � influenciado, principalmente, pelas varia��es da Produção do Ramo Agr�cola e do Consumo Interm�dio, que apresentam subidas, em valor, de 6,9% e de 4,0%, respectivamente, face a 2000. Como deflator, o INE utilizou a previsão para 2001, divulgada pelo Eurostat, do �ndice de pre�os impl�cito no PIB, relativa a Portugal (3,9%). A subida do valor da Produção do Ramo Agr�cola, a pre�os correntes, justifica-se pelo comportamento positivo da Produção Vegetal (+8,0%), onde se destacam os Vegetais e Produtos Hort�colas e os Frutos, que registam subidas, em valor, de 24,6% e de 7,5%, respectivamente. Analisando as evolu��es em volume e em pre�os, regista-se uma quebra acentuada na produ��o de Cereais, a qual foi compensada por um significativo aumento do pre�o de base, influenciado por uma subida do nível. de ajudas aos Cereais, face ao ano anterior. A evolu��o positiva dos Vegetais e Produtos Hort�colas deve-se, igualmente, a uma subida do pre�o de base. A Produção Animal Também apresenta um comportamento positivo, registando uma subida, em valor, de 5,5%, com os Su�nos a subirem 18,2%, as Aves de Capoeira 2,1% e o Leite 2,8%. Os Bovinos sobem 0,6% em valor, devido a uma subida acentuada dos subsídios. Retirando o efeito dos subsídios, a produ��o de Bovinos desceria, em valor, 12,3%, evolu��o justificada pela retirada do consumo público de animais com mais de 30 meses, decorrente do programa de combate � BSE. Os Su�nos e o Leite t�m uma evolu��o positiva, explicada pela forte subida do pre�o de base. Em rela��o aos Su�nos, o aumento de pre�os deve-se, principalmente, � maior procura deste tipo de carne, enquanto a subida do pre�o do Leite se justifica, não s� devido �s condi��es de pagamento mais relacionadas com a qualidade do produto, mas Também pela pressão na procura de leite por parte de compradores externos. A estimativa do Valor Acrescentado Bruto a Pre�os de Base (VABpb), obtido pela diferen�a entre a Produção do Ramo Agr�cola e o Consumo Interm�dio, regista uma varia��o nominal, de +10,0%, relativamente a 2000. Registou-se, em 2001, um acr�scimo de 17,6% no total dos subsídios, face ao ano anterior. Em termos de subsídios aos produtos, o seu valor subiu 10,7%, registando-se aumentos nos subsídios aos cereais (+21,2%) e bovinos (+47,7%). Enquanto nos Cereais se registou uma subida generalizada em todas as componentes da ajuda, nos Bovinos o aumento justifica-se pelo facto de Também terem sido pagas, em 2001, ajudas de 2000 respeitantes ao prémio especial aos novilhos. Relativamente � azeitona para azeite, houve uma quebra significativa da ajuda, pois os adiantamentos da campanha, que geralmente são pagos no final de cada ano, foram transferidos para 2002. A rubrica ‘Outros’ sofreu um significativo incremento devido ao facto de, a partir da campanha 2001/2002, passar a ser a contabilizada como subs�dio ao produto a ajuda ao tomate destinado � transforma��o, de acordo com a nova OCM do sector das frutas e produtos hort�colas. Verifica-se, em 2000 e 2001, que as ajudas aos Cereais e aos Bovinos representam cerca de dois teráos do total dos subsídios aos produtos atribuídos � Agricultura.
(*) – Medido pelo Indicador de Rendimento A (Rendimento dos Factores, real, por Volume de M�o–de-Obra Agr�cola Total), com base na informação disponível. até 25 de Janeiro de 2002.
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