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– 17-02-2011 |
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INE: Boas perspectivas para a campanha ole�cola. área de cereais de Outono / Inverno continua em quedaAs previs�es agr�colas do INE em 31 de Janeiro apontam para um decréscimo generalizado da superf�cie cereal�fera, para o qual contribuiu a intensa precipita��o que encharcou os solos e impediu a realiza��o das sementeiras. O m�s de Janeiro caracterizou-se, na primeira quinzena, por temperaturas amenas para a �poca e intensas precipita��es, acompanhadas de ventos fortes e trovoadas. Em meados do m�s as condi��es meteorol�gicas alteraram-se para tempo seco, com dias de sol e c�u limpo, registando-se um acentuado arrefecimento, com as temperaturas a atingirem valores negativos em muito locais do Norte e Centro do país. As elevadas precipita��es foram favor�veis para a continua��o da reposi��o dos n�veis fre�ticos, encontrando-se as reservas superficiais, po�os, charcas e linhas de �gua na sua capacidade m�xima. No entanto, provocaram situa��es de encharcamento nos terrenos situados em zonas baixas e nos solos mais pesados com problemas de drenagem, o que impediu a entrada das m�quinas para a prepara��o e realiza��o das sementeiras. Estas condi��es t�m influenciado Também o desenrolar de outros trabalhos de Inverno, nomeadamente as podas das culturas permanentes, a colheita da azeitona e de algumas culturas hort�colas. Devido ao excesso de humidade muitas searas apresentam-se fracas e amarelas, sintomas associados a situa��es de asfixia radicular. De referir igualmente que as oscila��es t�rmicas Também t�m influenciado negativamente o desenvolvimento vegetativo de algumas culturas, designadamente o crescimento e a produ��o de massa verde dos prados e pastagens. A baixa produ��o forrageira e a satura��o dos solos t�m dificultado ou mesmo, nalguns locais, impossibilitado o pastoreio, principalmente dos bovinos, obrigando ao incremento do consumo de forragens armazenadas. Estas condi��es t�m ainda sido prop�cias � rebenta��o precoce e irregular das culturas arbáreas e arbustivas, com os consequentes riscos que da� adv�m para as futuras flora��es. Superf�cie cereal�fera continua a decrescer A valoriza��o crescente do pre�o dos cereais nos mercados internacionais, em resultado da menor oferta provocada por colheitas inferiores, afectadas por condi��es meteorol�gicas adversas, nomeadamente pelas inunda��es na Austr�lia e Também pelos inc�ndios na Rússia, criou expectativas positivas no mercado nacional que, no in�cio da campanha, faziam prever uma forte recupera��o das áreas de cereais, face a 2010 (uma das piores campanhas cereal�feras das últimas d�cadas). No entanto, esta previsão de recupera��o da oferta cereal�fera nacional acabou por não se concretizar, uma vez que as elevadas precipita��es ocorridas até meados de Janeiro impediram a realiza��o das sementeiras, levando inclusivamente � diminui��o generalizada das superf�cies semeadas. Apesar da melhoria das condi��es do estado do tempo, não � previs�vel que a retoma das sementeiras seja significativa, até porque as searas continuam a apresentar um fraco aspecto vegetativo, reflexo do efeito negativo do excesso de humidade. Campanha ole�cola: boas perspectivas para a qualidade do azeite As consider�veis quebras registadas nos olivais tradicionais da variedade galega no Alentejo foram compensadas pelos aumentos de produtividade observados nos olivais intensivos e nos olivais da regi�o de Tr�s-os-Montes, pelo que, apesar da maior parte dos lagares ainda estar em labora��o, não se prev�em altera��es na produ��o de azeite face � campanha anterior. De referir ainda que as elevadas precipita��es e principalmente a satura��o dos solos impediram a entrada das m�quinas nos olivais intensivos, condicionando assim a apanha da azeitona no Alentejo. Apesar destas circunst�ncias, o balanão da actual campanha ole�cola � positivo, pois para além de se prever um volume de produ��o equilibrado, perspectiva-se um azeite de qualidade, uma vez que a matéria-prima recepcionada pelos lagares apresenta um bom estado sanit�rio. De referir que alguns lagares da regi�o Centro t�m manifestado dificuldades na coloca��o do azeite nos circuitos de comercializa��o, apresentando ainda stocks do ano anterior. Climatologia em Janeiro de 2011 Segundo o Instituto de Meteorologia, os valores da quantidade de precipita��o acumulada entre 1 de Novembro e 31 de Janeiro de 2011 são superiores aos valores m�dios em todo o territ�rio do Continente. Fonte: INE
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