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– 18-10-2010 |
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INE: Ano agr�cola termina com aumentos das produ��es de vinho e de arroz e quebras nas produ��es de pomares, olivais e culturas industriaisAs previs�es agr�colas do INE, em 31 de Outubro, apontam para aumentos nos cereais de Primavera-Ver�o, destacando-se o arroz, que dever� alcan�ar a maior produ��o da última d�cada. A vindima decorreu dentro da normalidade, prevendo-se um aumento de produ��o de 10% face � vindima anterior. Os mostos apresentam boa qualidade, não se perspectivando dificuldades de escoamento. Em contrapartida, são previs�veis quebras de produ��o nos olivais, frutos frescos e am�ndoa. Acompanham Também estas quebras as culturas industriais, com particular evid�ncia para o girassol (-50% de produ��o). O m�s de Outubro caracterizou-se, em termos meteorol�gicos, na primeira e terceira d�cadas por c�u nublado e ocorr�ncia de períodos de chuva ou aguaceiros, pontualmente fortes, mais frequentes nas regi�es do Norte e Centro. Na segunda d�cada o c�u esteve em geral pouco nublado ou limpo. Estas condi��es climatéricas permitiram que a colheita das culturas de Primavera-Ver�o, a conclusão das vindimas e a apanha das variedades frut�colas mais tardias tivessem decorrido sem constrangimentos assinal�veis. A realiza��o dos trabalhos de prepara��o das sementeiras da pr�xima campanha apresenta um atraso muito consider�vel, particularmente nas regi�es a sul do Tejo, uma vez que a precipita��o ocorrida não foi suficiente para garantir os n�veis de humidade do solo adequados. Os prados e pastagens apresentam o aspecto vegetativo normal para a �poca. Tendo-se iniciado o ciclo vegetativo com o surgimento das primeiras chuvas Outonais, o seu desenvolvimento não � ainda suficiente para suprir as necessidades alimentares das diferentes especies pecu�rias, pelo que h� necessidade de recorrer ao contributo dos fenos, palhas, silagens e alimentos concentrados, ainda que em quantidades bastante inferiores aos registados em igual período do ano passado. Olivais para azeite recuperam em Outubro As temperaturas muito elevadas observadas ao longo de todo o Ver�o tiveram reflexos negativos no desenvolvimento vegetativo dos olivais. Contudo, as condi��es climatéricas do m�s de Outubro (temperaturas mais baixas e queda de alguma chuva) vieram atenuar as expectativas mais pessimistas e nalgumas regi�es reverteram mesmo o fraco desenvolvimento vegetativo dos olivais. Desta forma observa-se que no interior Norte e Centro a precipita��o ocorrida este m�s garantiu o vingamento dos frutos e contribuiu para um claro aumento do seu tamanho, com perspectivas de uma boa produ��o, enquanto que no Alentejo se prev� uma ligeira quebra de produtividade, mais acentuada nos olivais da variedade Galega. Assim, globalmente, o cen�rio aponta para uma ligeira quebra do rendimento na azeitona para azeite (-5%). Quanto � azeitona de mesa espera-se um aumento da produtividade na ordem dos 5%. A mais elevada produ��o de arroz da última d�cada Prev�-se um aumento da produ��o de arroz, em cerca de 5%, decorrente do aumento da área semeada (transfer�ncia de áreas habitualmente ocupadas com milho de regadio, devido ao seu baixo pre�o de mercado) e da manuten��o da produtividade alcan�ada na campanha anterior. A produ��o dever� situar-se nas 165 mil toneladas, o registo mais elevado da última d�cada. No que diz respeito ao milho, a colheita está praticamente conclu�da. A disponibilidade dos recursos h�dricos (que possibilitou a realiza��o regular das regas), permitiu contrariar os efeitos adversos das ondas de calor, proporcionando as condi��es para um bom desenvolvimento vegetativo, que compensou, em termos de produ��o, a quebra observada na área semeada. Assim, perspectiva-se a manuten��o da produ��o da campanha anterior. Macieiras e pereiras menos produtivas As condi��es climatéricas desfavor�veis verificadas ao longo do ano, em particular a precipita��o intensa ocorrida quer por altura da flora��o/vingamento dos frutos quer durante o m�s de Setembro, esta última sob a forma de granizo e mais localizada na regi�o Norte, afectaram as produ��es de ma�� e de pôra, que dever�o cair 20% e 25%, respectivamente, face � anterior campanha. Em termos de qualidade, � de referir que tanto as pôras como as ma��s apresentam calibres muito elevados e frutos de boa qualidade, apesar do aumento da percentagem de ma�� de refugo, em especial nas zonas atingidas pelos temporais de granizo. Menos 5 mil toneladas de p�ssego Prev�-se que a produ��o de p�ssego registe uma redu��o de 10% (-5 mil toneladas), face a 2009.. Esta cultura foi decisivamente afectada durante a flora��o e vingamento dos frutos pelas condi��es climatéricas adversas, nomeadamente pelas geadas tardias, e Também por problemas fitossanit�rios, sobretudo relacionados com ataques de lepra. Produção de Kiwi cai 20% Apesar dos benef�cios que resultaram da precipita��o ocorrida ao longo deste m�s, principalmente em termos de calibre e peso do fruto, prev�-se que a cultura do kiwi registe uma quebra de produ��o na ordem dos 20%. Esta redu��o tem sobretudo a ver com a natural altern�ncia de produtividades, estando os pomares a ressentirem-se da elevada produ��o obtida no ano passado. A diminui��o das temperaturas nocturnas tem sido importante para elevar o teor de a��cares, pelo que se espera uma colheita de boa qualidade. Produção de am�ndoa abaixo das 10 mil toneladas Também a cultura da am�ndoa foi afectada de forma severa pelas condi��es meteorol�gicas bastante desfavor�veis ao longo do ciclo, em particular por altura da flora��o e vingamento dos frutos, que conduziram a uma quebra na produ��o que poder� rondar os 25%, ficando aqu�m das 10 mil toneladas. Chuvas ajudam produ��o de castanha A precipita��o ocorrida durante os meses de Setembro e Outubro permitiu um aumento da humidade do solo, proporcionando uma clara melhoria do estado vegetativo dos castanheiros. Assim, não se confirmaram os receios de que a produ��o tivesse sido significativamente afectada pelos baixos teores de humidade do solo e elevadas temperaturas durante o período estival, prevendo-se que a produ��o se mantenha ao nível. da anterior campanha. De referir que os frutos são de calibre inferior, surgindo uma percentagem não desprez�vel de castanha bichada. Relativamente � avel�, não se prev�em altera��es na produ��o face a 2009. Produção vin�cola na média do �ltimo quinqu�nio A actual campanha vin�cola dever� rondar os 6,2 milhões de hectolitros, valor muito próximo da média dos �ltimos 5 anos, e que corresponde a um aumento na ordem dos 10% face � vindima anterior. As uvas encontravam-se em muito bom estado sanit�rio, o que se reflectiu positivamente na qualidade dos mostos obtidos. Na maioria das regi�es as perspectivas de comercializa��o são boas. Climatologia em Outubro de 2010 Segundo o Instituto de Meteorologia, a precipita��o ocorrida durante o m�s de Outubro foi suficiente para reverter a situa��o de seca que se observava em quase todo o país, sendo que neste momento apenas o litoral Norte e Centro e o Sotavento Algarvio apresentam uma situa��o de seca fraca. Fonte: INE
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