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– 12-03-2013 |
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Ind�stria da cerveja importa 80% da cevada que usa e quer agricultores a produzir mais
A ind�stria cervejeira nacional importou, no ano passado, 80% da cevada que consumiu, por falta de matéria-prima nacional, e desafiou os agricultores a produzirem mais este cereal, sugerindo investimento no regadio para resolver o problema. "Porque raz�o Portugal produz t�o pouca cevada e somos obrigados a recorrer a importa��es?", questionou o presidente da Associa��o Portuguesa de Produtores de Cerveja (APCV), Ant�nio Pires de Lima, no f�rum "Brinde � Cerveja", frisando que, no �ltimo ano, a cevada nacional atingiu apenas as 20 mil toneladas e a ind�stria foi obrigada a importar 80 mil. O respons�vel da APCV sugeriu que o "investimento no regadio" e um regime de contratualiza��o com os agricultores seriam solu��es para resolver a falta de matéria-prima nacional, enquanto Bernardo Albino, da Associa��o Nacional de Produtores de Cereais (ANPOC) observou que "� preciso valorizar" os cereais produzidos em Portugal, mas tem de haver "uma perspetiva de pre�os e estabilidade". Bernardo Albino destacou Também várias vantagens da produ��o de cereais em Portugal, nomeadamente a sustentabilidade ambiental e a rastreabilidade e segurança alimentar. "Temos de valorizar o nosso produto porque, no fim da linha ningu�m quer cevada de cavalo, e � isso que vamos ter se s� tivermos pre�o, pre�o, pre�o", frisou. O presidente da EDIA, Jo�o Basto, apontou o potencial do Alqueva para a produ��o de cevada e considerou que este potencial irá aumentar ao longo dos anos. "Vive-se uma euforia em torno do milho, porque a margem libertada � maior, e o que nos move na agricultura � o dinheiro", notou Jo�o Basto, afirmando, no entanto, que a cevada se vai tornar mais atrativa � medida que o pre�o da �gua subir. "Aos pre�os atuais da �gua, a margem do milho será de mil euros e a da cevada de 500 euros por hectare. Acontece que a �gua vai subir e � medida que for subindo, porque o consumo de agua � superior no milho, o diferencial de menos 500, vai passar a menos 160, assumindo que tudo o resto continua igual", explicou. O respons�vel da EDIA adiantou ainda que são os per�metros de rega mais antigos [com um tarif�rio mais elevado] os que t�m mais aptid�o para a cevada. "H� blocos [de rega] onde o pre�o da agua j� � mais elevado e onde o potencial j� � maior", refor�ou. Fonte: Lusa
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