ANIL acusa hipermercados de venderam por valores baixos para captar clientes. APED rejeita responsabilidades nas políticas comerciais.
Sobem a eletricidade, os combustíveis e as matérias-primas. No supermercado, o preço do leite não se mexe. Os produtores reclamam aumentos. A indústria acusa a distribuição de esmagar preços. Esta, por seu lado, diz que “tem promovido o consumo” e, de “políticas comerciais”, não fala. Todos reconhecem que são precisas “medidas urgentes” e a guerra na Ucrânia só veio piorar um cenário que já não era bom.
“Vivemos uma política de esmagamento de preços. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) é negativo há muito tempo, ao contrário do IPC dos produtos alimentares [ver infografia]. Face ao aumento brutal dos fatores de produção, fizemos tentativas de acomodar parte dessa subida, mas houve uma resistência brutal da distribuição”, afirmou, ao JN, a diretora-geral da ANIL (Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios), Maria Cândida Marramaque. […]