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– 24-10-2012 |
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Ind�stria: Vig�lia de protesto junta 50 empres�rios em frente ao Ministério da Agricultura
A vig�lia de protesto ontem promovida pela Associa��o das Ind�strias da Madeira e Mobili�rio de Portugal (AIMMP) reuniu cerca de 50 empres�rios do sector na Pra�a do Com�rcio, em Lisboa, em frente ao Ministério da Agricultura. "Este protesto pretende alertar os respons�veis do Ministério da Agricultura para a realidade do sector da madeira, que emprega 50 mil pessoas, e que está a passar por grandes dificuldades. � uma ac��o �mpar, j� que são os empres�rios que aqui estáo a manifestar-se, defendendo os postos de trabalho dos trabalhadores", disse � agência Lusa V�tor Po�as, presidente da AIMMP. As raz�es do protesto prendem-se com uma verba de "largos milhões de euros" que, segundo o respons�vel, o Governo tem congelada e que está relacionada com um subs�dio atribuído pela União Europeia e pelo Estado portugu�s de forma a ajudar os empres�rios do sector a darem o tratamento obrigatério � madeira devido � praga de nem�todo (bicho da madeira). "A União Europeia, a pedido da AIMMP, acedeu comparticipar com uma verba para que as empresas se apetrechem dos equipamentos necess�rios para o tratamento contra esta praga. Os empres�rios compraram os equipamentos, mas s� foram pagos os subsídios relativos a 2009", explicou V�tor Po�as. Outro membro da AIMMP, Jos� Rodrigues, disse � Lusa que o tratamento � obrigatério, até porque 80 por cento da produ��o do sector � destinada � exportação, mas que "as verbas correspondentes a 2010 e a 2011 continuam por ser recebidas". Segundo este respons�vel, "falta o Estado portugu�s dar a sua parte [50 por cento] de forma a poderem ser desbloqueados os fundos que estáo dispon�veis em Bruxelas". Caso isto não aconte�a até 31 de Outubro, "os subsídios comunitários podem ser retirados deixando os empres�rios numa situa��o muito complicada, colocando em causa quase 50 mil postos de trabalho", acrescentou. O protesto decorre de forma pac�fica, com os manifestantes a posicionarem-se em plena Pra�a do Com�rcio, no cora��o de Lisboa, com cartazes e rodeados de paletes de madeira trazidas de prop�sito para a ac��o. A Lusa falou com v�rios empres�rios de diferentes pontos do país, como � o caso de Manuel Paulino, dono da Rescomapa (da zona de Azeit�o), ou de Manuel dos Anjos, cuja empresa opera em Alverca, e todos foram un�nimes em considerar que estas verbas são essenciais para a competitividade do sector. "Estamos a concorrer com os nossos parceiros europeus, mas em desvantagem, porque não nos d�o os subsídios prometidos. N�s investimos e agora precisamos de receber o dinheiro. Caso contrário, podemos vir a ter que reduzir pessoas e a actividade", afirmou Manuel Paulino. J� Manuel dos Anjos preconizou "a asfixia e o fim de muitas empresas". Apontando para a larga quota da produ��o destinada � exportação, o respons�vel destacou a import�ncia do sector em termos nacionais. "Qualquer produto de consumo � transportado em paletes de madeira, que t�m que ser tratadas. Se suspendermos a actividade durante uma semana, o país para", sublinhou. "está � uma primeira ac��o de sensibiliza��o do Governo e da opini�o pública. Ponderamos Também partir para uma suspensão das paletes de madeira para se perceber o impacto deste produto na ind�stria do país. E os nossos associados querem avan�ar com uma ac��o judicial junto das inst�ncias comunitárias contra o Estado portugu�s", avanãou V�tor Po�as. Os empres�rios dizem que v�o permanecer "o mais tempo poss�vel" nesta vig�lia, que durar�, pelo menos, até amanh�. Fonte: Lusa
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