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– 04-11-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Inc�ndios sem implica��es na qualidade da �gua para abastecimentoLisboa, 03 Nov O INAG identificou as origens de �gua superficiais e subterr�neas localizadas nas áreas afectadas pelos inc�ndios e concluiu que "os resultados deste programa de controlo anal�tico não indiciaram problemas de degrada��o da qualidade da �gua resultantes dos inc�ndios". Apesar de tudo, o INAG recomenda que as Esta��es de Tratamento de �gua (ETA) dever�o ser "ajustadas a potenciais altera��es da qualidade da �gua nas respectivas origens de �gua, em especial ap�s a ocorr�ncia dos primeiros epis�dios de chuva para precaver varia��es do teor de matéria em suspensão", devido ao efeito de arrastamento de cinzas e terras. "As ETA t�m condi��es para fazer este tratamento", sublinhou uma fonte do Ministério do Ambiente, sublinhando que o INAG e as entidades gestoras dos sistemas de abastecimento t�m acompanhado a situa��o. O presidente da Liga de Protec��o da Natureza (LPN), Eug�nio Sequeira, considera, por seu turno, que deveriam ter sido tomadas medidas logo ap�s o fim dos fogos, para minimizar os efeitos de arrastamento de cinzas e terras, e guardar mais �gua nos solos. "Logo que acabaram os fogos deveriam ter sido feitos regos de nível. e pequenas barragens para ajudar a �gua a infiltrar-se. Agora que come�ou a chover com intensidade, vem tudo parar c� abaixo porque a terra não está coberta, está solta", afirmou � Lusa. Devido aos inc�ndios, "a �gua não entra t�o bem nos solos, logo existe menos �gua para abastecer os aqu�feros", frisou o professor universit�rio. Eug�nio Sequeira adiantou que apesar da chuva, "as barragens s� dever�o ficar carregadas a 20 ou 30 por cento", enquanto os aqu�feros v�o demorar ainda mais tempo a carregar "porque a �gua está a escoar para os rios. não fica na terra, nem nos aqu�feros". O presidente da LPN alertou ainda para o efeito de empobrecimento dos solos resultantes dos inc�ndios, que classificou como "um drama ecol�gico". "A floresta ardeu, mas as cinzas não ficaram l�. Quando estes nutrientes que a vegeta��o acumula se perdem, sai Também a fertilidade do ecossistema, que se torna mais pobre. � um processo de erosão qu�mica, muito dif�cil de recuperar", explicou. No parque natural da Serra da Estrela, onde se situam 11 dos 18 mil hectares de áreas protegidas que arderam este ano, j� se verificaram arrastamentos de terras e cinzas, sobretudo nas zonas de maior declive. Segundo uma fonte do Ministério do Ambiente, foi j� criado um grupo de trabalho que está a proceder ao levantamento dos locais mais afectados pelos inc�ndios e pela erosão para tomar ac��es preventivas.
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