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– 23-08-2005 |
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Inc�ndios: Medidas apoio �s popula��es dispon�veis de imediatoCoimbra, 22 Ago Jos� S�crates falava aos jornalistas no Governo Civil de Coimbra, onde presidiu a uma reuni�o destinada a "resolver os problemas das pessoas mais afectadas" pelos fogos que t�m assolado várias regi�es do país. Habitação, florestas e segurança social são as áreas de interven��o priorit�ria do Governo, cujas principais medidas de apoio foram aprovadas no �ltimo Conselho de Ministros. O primeiro-ministro expressou "uma palavra de solidariedade" �s c�maras de Miranda do Corvo e Coimbra, os dois munic�pios do distrito de Coimbra mais atingidos pelos inc�ndios nos �ltimos dias. Participaram na reuni�o o ministro da Administração Interna, Ant�nio Costa, e v�rios secret�rios de Estado, além do governador civil de Coimbra, presidentes das c�maras de Coimbra e Miranda, presidente do Instituto Nacional da Habitação, directores regionais e o comandante operacional distrital. Na reuni�o, Jos� S�crates quis transmitir aos autarcas locais o empenho do Governo para que os diversos organismos da administração central resolvam "de forma muito r�pida" os principais problemas das popula��es das zonas flageladas pelos fogos. "Estamos a fazer o levantamento de todos os preju�zos", disse Jos� S�crates, esclarecendo que o Fundo Europeu de Solidariedade pode ser accionado. Este fundo, ressalvou, destina-se apenas a apoiar a recupera��o de infra-estruturas públicas e desde que os danos atinjam os 3.000 milhões de euros ou 0,6 por cento do rendimento nacional bruto (cerca de 770 milhões de euros). "Este ano h� uma muito maior coordena��o dos meios de combate", garantiu o chefe do Governo. Por outro lado, o n�mero de meios a�reos envolvidos no combate aos fogos florestais � igualmente superior aos dos �ltimos anos, segundo Jos� S�crates, frisando que essas aeronaves eram 38 em 2004 e são 49 este ano. "O dever do Governo � apoiar a coordena��o nacional e manifestar-lhe a sua confian�a", disse, rejeitando acusa��es de alegada descoordena��o no combate aos inc�ndios. Jos� S�crates referiu que este ano "o risco de inc�ndio � muito superior ao de 2003" e que a área ardida � menor. "Estamos a viver o pior dos �ltimos cinco anos", com a seca prolongada a agravar o potencial de risco criado pelas condi��es climatéricas adversas da �poca, acentuou, elogiando "o bom trabalho" que está a ser feito pelos bombeiros portugueses. Os inc�ndios j� consumiram este ano 134,5 mil hectares, mais do que em todo o ano passado, quando foram consumidos pelas chamas 129.539 hectares, segundo uma estimativa da Direc��o Geral dos Recursos Florestais (DGRF). At� 14 de Agosto a DGRF contabilizou 114.517 hectares de floresta ardida, mas tendo em conta os fogos dos �ltimos dias, a DGRF estima que tenham ardido 134,5 milhares de hectares de floresta até dia 15 de Agosto. Em 2004 os inc�ndios destru�ram 129.539 hectares e em 2003 o valor de área ardida ultrapassou os 425 mil hectares, a maior área total devastada pelos inc�ndios nos �ltimos 20 anos.
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