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– 16-02-2005 |
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Inc�ndios : Industriais madeira querem aplica��o do plano de preven��o de 2005Porto, 15 Fev "Espera-se que o Governo sa�do das pr�ximas elei��es assuma que os fogos são o primeiro problema e a grande amea�a ao sector florestal, pelo que a sua não resolu��o torna desnecess�ria e in�til qualquer discussão em torno da fileira da madeira", refere a Associa��o das Ind�strias de Madeira e Mobili�rio de Portugal (AIMMP) no seu boletim informativo de Janeiro, hoje divulgado. Apresentado pelo actual Governo a 29 de Dezembro passado e aprovado em conselho de ministros a 6 de Janeiro deste ano, o Plano Operacional de Preven��o e Combate aos Inc�ndios Florestais para 2005 �, para a AIMMP, "uma medida inadi�vel" que "não se coaduna com a actual indefini��o pol�tica". Segundo a associa��o, este plano � aguardado "com expectativa" pelo sector, que por ver nele contempladas "várias das medidas h� muito reclamadas" espera "resultados pr�ticos". Ainda assim, os industriais de madeira e mobili�rio apontam como "reserva de princ�pio" ao plano o facto de a questáo da preven��o não estar "claramente tratada". � que, sustentam, seria "essencial prever para toda a área florestal nacional, e não apenas para as áreas que se venham a constituir como zonas de interven��o florestal", medidas pr�ticas para limpeza do mato "dentro de par�metros ecologicamente aconselh�veis". Adicionalmente, diz a AIMMP, para fechar esse ciclo de preven��o seria importante a "componente de escoamento dos res�duos de limpeza da floresta". Este, explica, "deveria ser dirigido para pequenas centrais de cogera��o espalhadas estrategicamente pelo interior do país, de prefer�ncia nas pr�prias ind�strias da fileira da madeira". Desta forma criar-se-ia uma actividade remunerada para as pessoas do interior, com condi��es para ali se fixarem, assegurar-se-ia o consumo das matérias provenientes da limpeza da floresta e sua transforma��o em energia e as cinzas da queima dos res�duos florestais poderiam voltar � floresta como nutriente. "Com esta estrutura conseguir-se-iam mais postos de trabalho, menos gastos dos contribuintes e muito melhores resultados no dom�nio da preven��o, minimizando-se a dispendiosa estrutura de combate a inc�ndios", destaca a associa��o. Assente em tr�s eixos – mais coordena��o, mais preven��o e mais meios – o Plano Operacional de Preven��o e Combate aos Inc�ndios Florestais para 2005 institui uma estrutura de comando único para as ac��es de vigil�ncia, detecção e combate a fogos florestais, dirigida pelo ministro da Administração Interna. Com vista a refor�ar a coordena��o das ac��es de defesa interv�m ainda a Agência para a Preven��o de Inc�ndios Florestais, os Centros de Preven��o e detecção de Inc�ndios Florestais, os Centros Distritais de Opera��o e Socorro, as Comissões Municipais de Defesa da Floresta contra Inc�ndios, a Guarda-Florestal, a Pol�cia Judici�ria, a GNR e Instituto de Conserva��o da Natureza (ICN). � Agência para a Preven��o de Inc�ndios Florestais cabe, até 15 de Março de 2005, analisar e integrar os diferentes planos de preven��o e combate a inc�ndios florestais para evitar sobreposi��es e lacunas, assim como apresentar até Maio o Plano Nacional de Preven��o e Protec��o das Florestas contra Inc�ndios. J� os Centros de Preven��o e detecção de Inc�ndios Florestais funcionar�o em articula��o com os Centros Distritais de Opera��o e Socorro no período entre Junho e Setembro, enquanto as Comissões Municipais de Defesa da Floresta contra Inc�ndios dever�o ter os seus Planos de Defesa da Floresta conclu�dos até final do ano. A nível. preventivo e de fiscaliza��o, Guarda-Florestal, PJ, GNR e ICN apresentar�o um plano de ac��o comum até ao final de Março. Segundo dados da AIMMP, a floresta portuguesa cobre um teráo do territ�rio portugu�s e suporta uma fileira industrial que representa tr�s por cento do valor acrescentado bruto (VAB), 3,2 por cento do produto interno bruto (PIB), 12 por cento do PIB industrial e 11 por cento das exporta��es do país. Desta forma, sustenta, "não pode ser aceit�vel que todos os anos milhares de hectares sejam destru�dos pelo fogo", numa média anual de 140 mil, mas que em 2003 ascendeu a 425.700. Uma situa��o "de calamidade" que "tem vindo nos �ltimos anos a causar constrangimentos muito dif�ceis de suportar, em particular nas ind�strias de serra��o de pinho", refere a associa��o.
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