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– 15-02-2005 |
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FAO : subsídios e grande distribui��o amea�am segurança alimentar países pobresGenebra, 15 Fev Num relatério intitulado "A situa��o dos mercados dos produtos agr�colas em 2004", a FAO considera que "a tend�ncia para a baixa a longo prazo dos pre�os reais dos produtos agr�colas de base amea�a a segurança alimentar de centenas de milhões de pessoas nos países mais pobres do mundo em desenvolvimento". "Os problemas são agravados pelas distor��es do mercado causadas pelos direitos alfandeg�rios e pelas subven��es atribu�das nos países desenvolvidos (�) e o poder econ�mico de certas cadeias de distribui��o controladas por multinacionais", acrescenta a agência internacional. Os direitos alfandeg�rios elevados e os subsídios aos agricultores limitam o acesso ao mercado dos países ricos e deprimem os pre�os dos produtos de base, explica a FAO. A baixa dos pre�os � particularmente dram�tica para os países especializados na exportação de um pequeno n�mero de produtos, de que dependem para financiar as suas pr�prias importa��es alimentares, sublinha a organiza��o internacional. "Numerosos produtores e países exportadores encontram-se presos na armadilha desta depend�ncia: produzem e exportam mais, ganhando menos do que no passado", sublinha o relatério. Segundo a FAO, 43 países dependem de um s� produto representando mais de 20 por cento das receitas totais das exporta��es de mercadorias como o a��car, o caf�, a banana ou o algod�o. A FAO apelou � Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC) para que d� a prioridade � redu��o dos direitos alfandeg�rios e das subven��es dos países desenvolvidos. Os países em desenvolvimento são Também chamados a reduzir as protec��es alfandeg�rias "para encorajar o com�rcio entre eles, permitindo que os consumidores aproveitem a baixa dos produtos mundiais". A OMC lanãou em 2001 um ciclo de negocia��es dito "de Doha" que visa a liberaliza��o do com�rcio mundial ao servi�o do desenvolvimento dos países pobres. Estes exigem o fim das ajudas dadas pelos países ricos aos seus agricultores e recorreram � OMC para contestar as ajudas da União Europeia e dos Estados aos produtores de a��car e algod�o.
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