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– 13-09-2012 |
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Idanha-a-Nova:
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A GNR está a investigar a morte de um pastor encontrado na quarta-feira, em Segura (Idanha-a-Nova), com ind�cios de ter sido atingido por um touro, depois de outros animais amea�arem a aldeia, disse hoje fonte daquela for�a de segurança.
O corpo do homem, com idade a rondar os 65 a 70 anos, foi encontrado no limite da Herdade da Granja de são Pedro e dever� ainda hoje ser sujeito a aut�psia para apurar as causas da morte.
O empregador j� não o via desde teráa-feira e veio a descobri-lo na quarta-feira nos terrenos para onde costumava levar rebanhos a pastar, a cerca de cinco quil�metros da povoa��o. Entretanto, o caso j� foi comunicado ao Ministério público do Tribunal de Idanha-a-Nova.
O pastor apresentava sinais de "ter sido atingido por um animal de ra�a bovina", referiu � Lusa fonte da GNR.
Touros sem identifica��o e em n�mero por apurar t�m sido deixados � solta desde h� cerca de dez anos naquela zona do concelho, contou � Lusa, Jos� Lopes, presidente da Assembleia de Freguesia de Segura.
Nalgumas ocasi�es, "os animais entram pela aldeia a dentro, j� houve mais pessoas atacadas e a popula��o fica assustada", refere o autarca, sublinhando que a morte do pastor intensificou os receios.
Entre outros danos em propriedades, o pr�prio jipe da GNR e outras viaturas j� foram alvo das investidas do gado bravo, acrescenta Jos� Lopes.
O autarca responsabiliza um propriet�rio residente fora da regi�o, com o qual a junta e outras autoridades mant�m um longo diferendo por alegado abandono dos animais e lamenta que ainda ningu�m tenha arranjado forma de solucionar o problema.
J� houve "abate de animais", mas "a medida não chegou", sublinhou.
Ao longo do �ltimo ano, o servi�o de Protec��o da Natureza e do Ambiente de Castelo Branco da GNR j� teve de abater algumas cabe�as de gado e apoiar a interven��o de campinos, a pedido da Direc��o Geral de Veterin�ria.
Segundo referiu fonte ligada ao processo � agência Lusa, "no in�cio do ver�o, 12 campinos de Vila Franca de Xira tiveram como tarefa recolher o máximo poss�vel de animais, que foram destinados a abate".
J� antes, os pr�prios elementos da GNR abateram animais, e tanto num caso como noutro, a Direc��o-geral de Alimenta��o e Veterin�ria concluiu que "havia perigo para a Saúde pública", porque os animais "não são controlados, nem devidamente tratados".
Como "não estáo identificados", h� dificuldade "em dizer quem � o dono de cada animal", acrescentou.
Fonte: Lusa
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