I Jornadas da Caixa de Cr�dito Agr�cola M�tuo do Cadaval Futuro da Agricultura discutido no Cadaval
Decorreram, a 21 de Outubro, no audit�rio dos Bombeiros Volunt�rios do Cadaval, as "I Jornadas da Caixa de Cr�dito Agr�cola M�tuo do Cadaval", que contaram com a especial presença do Secret�rio de Estado do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Rui Barreiro. Agricultura, apoios e desenvolvimento foram tem�ticas discutidas neste f�rum.
Na sua interven��o, o Secret�rio de Estado do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Rui Barreiro, real�ou a import�ncia do cr�dito agr�cola e do sector prim�rio para o desenvolvimento da economia nacional. Segundo o governante, "A agricultura � de tal forma importante para o país que os apoios públicos para o sector não devem ser o principal objecto de reivindica��o mas antes a competitividade, a qualidade e a capacidade de demonstrar que conseguimos produzir diferente e melhor do que alguns." Para Rui Barreiro, "a internacionaliza��o da economia portuguesa passa muito por promover os produtos que nos diferenciam pela qualidade."
A import�ncia dos bancos de base cooperativa na conjuntura actual
Por seu turno, Jo�o Costa Pinto, Presidente do Conselho de Administração Executivo da Caixa Central do Cr�dito Agr�cola M�tuo, abordou "O cr�dito agr�cola e o seu contributo para o desenvolvimento econ�mico e social do país".
De acordo com o dirigente, a crise veio chamar a aten��o para a import�ncia das organizações banc�rias de base cooperativa na Europa.
Como demonstrou, o Grupo Caixa Agr�cola (CA) tem, presentemente, o melhor r�cio de solvabilidade (liquidez) de toda a banca portuguesa, sendo o sexto maior grupo financeiro portugu�s.
A caracterástica de enraizamento nas comunidades a que está ligado �, segundo Costa Pinto, o grande factor de diferencia��o da CA. Porque, como explica, "uma caixa, quando estabelece rela��es com um cliente, tem autonomia para tomar decis�es". Por outro lado, para além da preocupa��o de solidez, tem, segundo o respons�vel, enormes preocupa��es de natureza social, de apoio a organizações da sociedade civil locais. Como apontou, "nos �ltimos 3 anos o CA destinou mais de 12 milhões de euros a apoios a organizações desportivas e culturais locais." Costa Pinto terminou sublinhando que, "apesar da conjuntura, o CA está a dar e continuar� a dar um contributo espec�fico �mpar ao desenvolvimento econ�mico e social de muitas regi�es do país".
Reforma da PAC: uma distribui��o mais equitativa das ajudas
Francisco Avillez, coordenador do Grupo de Peritos sobre o futuro da PAC p�s-2013 e docente no Instituto Superior de Agronomia, abordou "O futuro da fruticultura em Portugal no contexto da PAC p�s-2013".
Relativamente � reforma da PAC (Pol�tica Agr�cola Comum), o desenvolvimento rural dever� assentar em tr�s pilares: competitividade e Inovação agr�cola, gestáo do espaço sustent�vel e medidas de apoio ao desenvolvimento local.
Como principal novidade, a Comissão prop�e que se crie um novo sistema de pagamento aos produtores, mais equitativo e com maior legitimidade social.
Assim, dever� manter-se o apoio directo de base a todos os produtores, calculado na base de um determinado valor por hectare. Mas haver�o, depois, os apoios suplementares a explora��es agr�colas que sejam capazes de desempenhar funções ambientais espec�ficas, de uma forma certificada, e Também a explora��es agr�colas que desempenhem actividade em zonas com vulnerabilidades do ponto vista econ�mico e social.
Segundo o especialista, resta saber como se far� a substitui��o do actual sistema de apoios directos por um novo sistema mais equitativo e com maior legitimidade. Pois, como refere, "uma das grandes dificuldades � arranjar uma f�rmula que permita tornar politicamente realiz�vel a aspira��o de tornar mais equitativa a distribui��o das ajudas."
Como conclui Francisco Avillez, a reforma da PAC dever� ter um impacto positivo sobre o rendimento das explora��es mas não dever� alterar a sua viabilidade e a sua competitividade. "Se queremos, no futuro, melhorar a situa��o, isso passar� por ganhos de competitividade, o que implica op��o por tecnologias, melhor organiza��o, diferencia��o, promo��o e comercializa��o dos produtos agr�colas, a nível. de mercado interno e externo".
Cadaval: Estratégia de Desenvolvimento mant�m-se, apesar da conjuntura
Por �ltimo, Aristides S�cio apresentou, sumariamente, a Estratégia de Desenvolvimento para o Concelho do Cadaval "Cadaval 2015 – Território Rural de Excel�ncia", a qual, por seu turno, se enquadra numa estratégia regional e nacional de desenvolvimento.
"Cadaval 2015" trata-se de uma estratégia definida para o Munic�pio com vista ao aproveitamento dos fundos estruturais europeus, a qual j� fora apresentada publicamente em 2009, um trabalho que, como refere o Presidente da C�mara Municipal do Cadaval, "realiz�mos sem conhecer a amarga realidade econ�mica com que o país neste momento se confronta". O edil reconhece que a actual conjuntura condiciona bastante a implementa��o da Estratégia, contudo sublinha: "mas n�s não desistimos, achamos que � poss�vel e redobraremos esfor�os para o concretizar."
Na referida Estratégia, a CMC definiu um plano de ac��o com 20 projectos estruturantes, cujo investimento total previsto ascende a 30 milhões de euros, a realizar até 2015.
Muitos destes projectos j� estáo em execução e alguns até j� estáo conclu�dos, de acordo com o autarca. "Esperamos, com a nossa capacidade de trabalho e com os apoios das diferentes entidades com quem temos colaborado, conseguir fazer do Cadaval um Concelho melhor, mais agrad�vel para se viver, para se trabalhar e para se visitar", conclui.
Fonte: GIRP / CMC
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