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– 18-03-2005 |
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Guarda / Seca : Agricultura em situa��o "catastr�fica"Guarda, 18 Mar Ant�nio Machado diz estarem a sofrerem as consequ�ncias da falta de chuva, além da pecu�ria, os sectores dos cereais, das hort�colas, os pomares, a vinha, olivais e forragens. "J� não temos palha para os animais e a que vem � proveniente da Pol�nia, mas não chega para as necessidades", lamentou. O dirigente associativo explicou que, pelo facto de h� seis meses não chover e os terrenos estarem "reduzidos a p�", as sementeiras de cereais e de leguminosas (favas, feij�o, ervilhas) não nascem ou "rebentam tarde e mal", enquanto as videiras em algumas terras "mais abertas" podem mesmo secar e estáo com as vides j� semi-secas. Ant�nio Machado real�ou o facto de a agricultura do distrito da Guarda ser essencialmente de subsist�ncia, pelo que reclama "apoios concretos de emerg�ncia aos produtores rurais, sob pena de se acentuar o abandono da terra e contribuir-se para o despovoamento do mundo rural". A atribui��o de verbas a fundo perdido aos mais carenciados, de ajudas imediatas para alimenta��o dos animais e o não pagamento das contribui��es para a Seguran�a Social pelos agricultores, "que estáo descapitalizados", são algumas das medidas que considera necess�rias para apoiar a agricultura regional. O presidente da ADAG entende ainda ser necess�rio "encetar uma pol�tica de aproveitamento das nascentes e recursos h�dricos, com constru��o de pontos de �gua, charcas e barragens, para evitar que a �gua escorra para o mar e não seja aproveitada na agricultura". "Os governos nunca quiseram nem souberam ouvir os agricultores que, apesar de não terem grandes habilita��es literárias, t�m a experi�ncia da vida neste e noutros sectores e muitos destes problemas relacionados com a seca certamente poderiam ser minorados", expressou. Entretanto, a seca está a motivar a mobiliza��o dos meios e recursos municipais na Guarda, onde foi constitu�do um "Gabinete de Crise" constitu�do por elementos da autarquia, Serviços Municipalizados e Protec��o Civil Municipal, para adop��o de medidas em caso de agravamento dos efeitos da seca. O vice-presidente da C�mara, �lvaro Guerreiro, afirmou que aquele gabinete vai trabalhar em coopera��o com a Protec��o Civil Distrital e bombeiros, que j� efectuaram um levantamento dos meios a disponibilizar, designadamente cisternas/auto-tanques.
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