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– 05-11-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Gripe das Aves: Risco de pandemia analisado em confer�ncia internacionalParis, 04 Nov "não podemos deixar que a batalha se trave s� nos laboratérios e nos hospitais, j� que � nas capoeiras infectadas que � preciso combater o v�rus", afirmou o director-geral da agência da ONU para a Alimenta��o e a Agricultura (FAO), Jacques Diouf, numa mensagem dedicada � reuni�o, que decorrer� entre segunda e quarta-feira. Num momento em que esta doen�a vinda da �sia está a chegar � Europa, seguindo as rotas das aves migratérias, e pode amea�ar �frica, os organismos internacionais querem dispor dos "meios pol�ticos e financeiros" para uma interven��o eficaz, frisou, por seu lado, Maria Zampaglione, porta-voz do Gabinete Internacional das Epizootias (OIE). Aproveitando o "alto nível. de interesse pol�tico actual", a FAO e a OIE, juntamente com a Organiza��o Mundial de Saúde (OMS), convocaram de 07 a 09 de Novembro esta confer�ncia, para a qual convidaram ministros da Saúde e Agricultura, bem como dadores, públicos e privados. A FAO e a OIE, respons�veis pela Saúde animal, estimam em 175 milhões de d�lares (147 milhões de euros) o custo de um plano de ac��o mundial de emerg�ncia para combater a doen�a entre as aves de criação. Por�m, s� 30 milhões de d�lares (25 milhões de euros) foram concedidos até agora por países dadores, nomeadamente a Alemanha, Jap�o, Holanda e Estados Unidos. Trata-se de uma "gota de �gua" comparada com os milhares de milhões de d�lares mobilizados pelos países ricos para lutar contra uma eventual pandemia, caso o v�rus H5N1 evolua para uma estirpe transmiss�vel aos seres humanos. "� lament�vel que o essencial da discussão pública se concentre nos aspectos da gripe das aves que poder�o dizer respeito �s pessoas, enquanto se silencia a lastim�vel situa��o dos serviços veterin�rios de numerosos países pobres", segundo Diouf. "Se queremos reduzir a amea�a para os humanos, � preciso control�-la primeiro nos animais", sublinhou o porta-voz da OMS em Genebra, Dick Thompson. Sendo imposs�vel controlar as aves migratérias, � preciso vigiar as de criação, proibindo-lhes o acesso a �guas que possam ter sido contaminadas por animais selvagens, e abaté-las logo que seja verificada uma contamina��o, o que exige um sistema veterin�rio eficiente, segundo os especialistas.
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