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– 28-09-2005 |
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Gripe das Aves: Ministro da Agricultura diz que não h� motivos para alarmeLisboa, 27 Set Na reuni�o da Comissão Parlamentar de Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional, em S. Bento, Jaime Silva esclareceu que as autoridades t�m feito centenas de análises, nas quais não foram detectados quaisquer vestágios do v�rus da gripe das aves. "Acompanhamos a situa��o com aten��o, mas consideramos que não existem motivos para alarme", acrescentou. O ministro defendeu que, caso ocorresse um surto da doen�a, teria de haver uma "resposta comum, pois não existem fronteiras na Europa". O v�rus H5N1 (da gripe das aves), que causou na �sia a morte de milhões de aves e de mais de 60 pessoas desde 2003, � considerado como um dos "melhores candidatos" para se transformar num v�rus pand�mico se se adaptar ao Homem. Actualmente, o v�rus H5N1 atinge apenas os animais, mas a Organiza��o Mundial da Saúde (OMS) j� reconheceu que a sua muta��o para uma variante humana � inevit�vel. O Governo portugu�s decidiu comprar doses do medicamento antiviral oseltamivir contra o v�rus da gripe das aves, um investimento que ascender� a 22,58 milhões de euros. Portugal reservou uma quantidade suficiente para proteger cerca de 25 por cento da popula��o. Segundo a resolu��o publicada no passado dia 21 em Di�rio da República, o Governo "entende ser necess�rio adquirir anti-virais a utilizar como tratamento e profilaxia prolongada". Esta aquisi��o ao laboratério Roche-Farmac�utica Qu�mica – detentora do exclusivo da comercializa��o deste produto – será feita através de "ajuste directo". De acordo com o cen�rio mais pessimista tra�ado pela Organiza��o Mundial de Saúde (OMS) e por diversos cientistas, uma grande epidemia de gripe humana poder� fazer até cem milhões de mortos em todo o mundo. Em Portugal, um relatério do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) apresentado em Junho deste ano sobre os "Cen�rios preliminares para uma eventual pandemia" refere tr�s cen�rios hipot�ticos, o pior dos quais aponta para 11.166 mortos. No caso de Portugal, segundo o mesmo relatério do INSA, o pior cen�rio, para uma dura��o m�xima de 20 semanas da pandemia, corresponderia a uma "taxa de ataque" de 35 por cento da popula��o portuguesa (cerca de 3,6 milhões de pessoas), a 1,9 milhões de consultas e a 46.500 hospitaliza��es.
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