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– 05-02-2004 |
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Gripe das aves : China diz que o surto está "sob controlo", OMS refreia optimismoPequim, 05 Fev "A China colocou o surto de gripe das aves sob controlo e não houve nenhum caso de contaminação humana da doença", disse o vice- ministro da Agricultura, Liu Jian em conferência de imprensa, a primeira do governo chinês desde o início do surto na semana passada. Desde o anúncio do primeiro surto de gripe das aves, a 27 Janeiro passado, o número de focos da doença na China tem vindo sucessivamente a aumentar, com o governo chinês a contabilizar agora 23 casos (18 suspeitos e cinco confirmados) em 12 das 31 regiões chinesas com nível provincial. A OMS alerta, todavia, que o sistema de monitorização de doenças em animais na China "é fraco" e o número de casos não detectados poderá ser maior. "O problema é saber se não há casos noutras regiões da China porque efectivamente não existem ou porque o sistema de monitorização não funciona", referiu o porta-voz da delegação da OMS em Pequim, Roy Wadia, em declarações à Agência Lusa. O vice-ministro reconheceu "dificuldades em controlar o surto", devido à vasta e variada criação de aves na China, que é o segundo maior produtor mundial de carne de galinha e o quinto maior exportador, mas argumenta que o governo está a tomar as medidas eficazes. "Quando um surto numa região é detectado, para evitar que contamine outras áreas, as aves são abatidas num raio de três quilómetros e num perímetro de cinco quilómetros todas aves são vacinadas", assinalou o vice-ministro. Na China foram detectadas mais de 56.000 aves infectadas e um total de 1,2 milhões de aves de criação foi abatido para evitar o surto, segundo o Ministério da Agricultura. O vice-ministro da Saúde, Wang Longde, disse por sua vez poder "assumir a responsabilidade de afirmar que não há casos de infecção humana na China", indicando que o sistema de monitorização de doenças instalado após o surto de pneumonia atípica assegura uma boa rede de informação nacional. "Até agora examinámos 1.418 pessoas que têm estado expostas à epidemia e a nenhuma foi detectada com a doença", acrescentou Huang, durante a conferência de imprensa conjunta. Ao nível da probabilidade de contaminação humana, a OMS confirma que o sistema de monitorização humana na China é "mais forte" do que o sistema de monitorização animal, mas insiste no cuidado com "a segurança das pessoas que estão a abater as aves". A China negou qualquer encobrimento da doença e assegurou que todo o processo de informação ao público sobre a doença é "transparente e aberto", nas palavras do vice-ministro da Agricultura. Após o surto de pneumonia atípica, que matou quase 800 pessoas em mais de 30 países, em grande parte devido ao encobrimento inicial da doença por parte da China, onde foi referenciado o primeiro caso em Novembro de 2002, o governo chinês tem procurado mostrar que "aprendeu com os erros do passado". O governo chinês lançou uma autêntica mobilização nacional para conter o surto da gripe das aves, com os líderes nacionais a ordenar às autoridades locais para seguirem as medidas decretadas pelo governo e não ocultarem informações. "Neste momento agrada-nos o facto de as informações sobre os focos da doenças estarem a ser dadas pelas autoridades agrícolas chinesas", indicou Roy Wadia. Após duas semanas à espera de informações solicitadas às autoridades chinesas, a OMS obteve quarta-feira um compromisso de partilha de informação por parte do ministro da Agricultura, Du Qingling, durante um encontro com responsáveis da organização. Um "grande grupo de especialistas de todo mundo" chegará entretanto, até ao final da semana, à China para apoiar as autoridades chinesas no combate ao surto do vírus H5N1, designação científica da gripe das aves. O vírus, que já provocou a morte de 12 pessoas no Vietname e quatro na Tailândia, levou ao abate de cerca de 50 milhões de aves nos dez países asiáticos afectados.
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