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– 11-10-2012 |
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Governo mo�ambicano surpreso com Banco Mundial por considerar agricultura "origem de grande parte da pobreza"
O Governo mo�ambicano manifestou perplexidade com os resultados do relatério sobre o Desenvolvimento Mundial de 2013, do Banco Mundial, que descreve a agricultura em Mo�ambique como "a origem de grande parte da pobreza mo�ambicana". O documento publicado no in�cio do m�s refere que "a persist�ncia de tecnologias extremamente rudimentares" na agricultura mo�ambicana mant�m baixos os seus n�veis de produtividade. Reagindo � Lusa, o ministro da Planifica��o e Desenvolvimento mo�ambicano, Aiuba Cuereneia, mostrou-se "admirado que seja o Banco Mundial, que nunca investiu na agricultura, a dizer isso". "Estas instituições ainda não estáo a investir seriamente para a agricultura em �frica. não estáo a apoiar os países africanos para a agricultura e os países estáo a fazer o seu melhor. N�s estamos a fazer o nosso melhor. Temos feito chegar isso" a eles nas reuni�es, disse Aiuba Cuereneia. O estudo ‘Jobs and Welfare in Mozambique’, de Sam Jones e Finn Tarp, da Universidade de Copenhaga, que sustenta o relatério do Banco Mundial, assinala que ao empregar mais de 80 por cento da popula��o e produzir apenas 30 por cento do PIB do país, o sector agr�cola em Mo�ambique � Também causa de preocupa��o, pois a situa��o � um exemplo dos "desafios" que as economias agr�rias enfrentam. Nas reuni�es com o Banco Mundial, "essa questáo de agricultura em �frica � sempre levantada pelos colegas africanos e por pr�prios mo�ambicanos como havendo necessidade de apoio a nível. internacional � agricultura em �frica", lembrou o governante mo�ambicano. "Mais de 60 por cento da popula��o em �frica ocupa-se da agricultura, mas o mundo inteiro nunca viu �frica como alternativa. E � isso que temos que fazer hoje: ver �frica como alternativa. A mensagem � que o governo mo�ambicano continua a priorizar a agricultura, a apostar e a acreditar na agricultura como factor de desenvolvimento de Mo�ambique", acrescentou Aiuba Cuereneia. O estudo frisa que em Mo�ambique o valor acrescentado da agricultura � de um s�timo o do sector dos serviços � doze vezes menor que o do sector industrial, com o rendimento agr�cola estagnado na última d�cada e 95 por cento das pessoas a cultivar explora��es pequenas, sem tecnologia moderna. "Gra�as �s importantes descobertas do sector mineiro e � explosão dos pre�os das matérias-primas, bem como � posi��o privilegiada de Maputo como um dos portos mais próximo de Joanesburgo, Mo�ambique teve um dos melhores desempenhos de crescimento na �frica subsaariana ao longo da passada d�cada. Todavia, depois de cair substancialmente durante a d�cada de 1990, provavelmente gra�as ao fim da guerra civil, a taxa de pobreza manteve-se praticamente inalterada entre 2003 e 2008, em torno de 55 por cento do total de popula��o", diz o relatério. "Daquilo que n�s estamos a fazer neste momento, creio que está havendo resultados. Neste período de governa��o h� resultados: j� somos excedent�rios em milho, estamos a trabalhar substancialmente para o arroz, j� reduzimos em 15% a importa��o do arroz, portanto, h� trabalho que está a ser feito nesta área", considerou, no entanto, Aiuba Cuereneia. Fonte: Lusa
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