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– 25-05-2010 |
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Governo e 120 entidades querem sector hort�cola a "falar a uma s� voz"O ministro da Agricultura assinou ontem um memorando de entendimento com 120 entidades ligadas ao sector hort�cola (legumes, frutas e flores), que visa a criação, no prazo de quatro meses, de uma estrutura representativa dos produtores portugueses. "Esta iniciativa � importante para que empresas e associa��es do sector hort�cola portugu�s falem a uma �nica voz", salientou o ministro Ant�nio Serrano � agência Lusa, sublinhando que este sector tem um peso de "36 por cento da produ��o agr�cola nacional". O memorando foi assinado ontem � tarde, no Ministério da Agricultura, entre o Governo e representantes de 98 por cento do sector, prevendo que dentro de quatro meses seja definido o modelo definitivo da nova entidade público-privada, que será respons�vel pela estrutura��o do sector, facilitando os mecanismos de produ��o e distribui��o, quer a nível. interno, quer em termos internacionais. "Esta entidade vai melhorar a cadeia de produ��o do sector e incrementar as vendas, em Portugal e no estrangeiro, e será um instrumento para fomentar a coesão do sector", assinalou Ant�nio Serrano. O governante acrescentou que a nova entidade "vai acompanhar permanentemente as empresas nacionais no mercado interno e no exterior, com o intuito de aumentar as exporta��es", recordando o sucesso do trabalho semelhante que foi feito no sector vin�cola, com a criação do ViniPortugal. "O que j� foi feito nos vinhos e no azeite portugueses são exemplos extraordin�rios que queremos estender a este sector, que � mais disperso", referiu. Mas o Governo pretende ir ainda mais longe, prometendo promover iniciativas semelhantes com a carne, o leite e o arroz portugueses. "O objectivo �ltimo � vender melhor, em Portugal e no estrangeiro, reduzindo as importa��es e aumentando as exporta��es, o que ajuda a balan�a comercial do país", frisou o ministro. A nova entidade � vista pelo Executivo como sendo capaz de "fomentar a coesão do sector hort�cola, incrementar as receitas e promover a introdu��o de produtos portugueses em novos mercados". Fonte: Lusa
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