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– 31-01-2005 |
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Freixo de Num�o : Cooperativa amea�a recorrer a Espanha para organiza��oFreixo de Num�o, Guarda, 30 Jan A decisão foi comunicada em Assembleia-Geral da cooperativa pelo presidente da direc��o, Joaquim Gr�cio, que se insurgiu contra o facto de as Associa��es de Agricultores nada fazerem para elucidar, mas retirarem 22 por cento por cada subs�dio nas ajudas concedidas aos agricultores em candidaturas que as associa��es lhes preparam. Admitiu encetar de imediato contactos com a CRISOL de Frutos Secos e a SAT ARBORETO, que são das maiores organizações espanholas na produ��o da am�ndoa. Gr�cio afirmou que "as Associa��es de Agricultores estáo a retirar associados �s cooperativas ou a impedirem a sua adesão pelo facto de os agricultores não poderem nas suas cooperativas, por não estarem habilitadas ainda a isso, candidatar-se a ajudas ao sector da am�ndoa nessas associa��es que não incentivam o associativismo cooperativo". "� COAM�NDOA e � Cooperativa Agr�cola de Produtores de Am�ndoa de Tr�s-os-Montes e Alto Douro, em Vila Nova de Foz C�a, ou outras, as Associa��es de Agricultores deveriam encaminh�-las para aderirem e, porque não estando ainda aptas para lhes aceitar as candidaturas, passando-lhes uma declara��o de adesão", afirmou. Na �ptica daquele dirigente cooperativo, as Cooperativas, "por serem os organismos que emanaram dos pr�prios agricultores e que deles estáo mais próximos, devem ser as entidades a tratar dos subsídios em vez das Associa��es dos Agricultores que, ao retirarem uma percentagem substancial dos mesmos, v�o engordando enquanto que o agricultor definha". Joaquim Gr�cio considera que o Despacho Normativo publicado em Di�rio da República de 20 de Março de 2004, que estipula que "as ajudas para o sector dependiam da adesão dos agricultores a uma organiza��o de produtores reconhecida, deveria ser cumprido mas, apesar de as cooperativas não estarem ainda habilitadas a tratar dos processos das ajudas, as Associa��es de Agricultores não deveriam impedi-los de aderirem de imediato". "Por isso vamos a Espanha, buscar o tal caminho de futuro, onde as ajudas certamente viráo, onde existirá o apoio fundamental para a organiza��o do sector que não se vislumbra em Portugal", expressou. Ao tomar esta posi��o, Joaquim Gr�cio apoiou-se em afirma��es proferidas pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, em visita que no ano passado realizou � Beira Baixa, onde disse para "olharem o exemplo de Espanha, que não acho que sejam melhores que n�s, t�m � mais organiza��o, ac��o, mais informação e uma maior facilidade na comercializa��o" e ainda que "h� caminhos de futuro para aqueles locais com mais dificuldades". Na reuni�o foi decidido converter a COAMENDOA em Organiza��o de Produtores desta cultura, o que "j� foi feito em Espanha desde 1989 enquanto que em Portugal ainda não existe nenhuma organiza��o deste sector". A continuar a situa��o existente, afigura-se a Joaquim Gr�cio que "o sector da am�ndoa está sem rumo, não tem organiza��o e jamais será organizado, as cooperativas estáo impedidas de crescer e continuamos atrasados cerca de 15 a 16 anos relativamente a Espanha, onde s� na Andaluzia se plantam mil hectares por ano de amendoal e em Portugal lamentavelmente se arrancam". O Presidente da COAM�NDOA observou que os autarcas do Alto Douro "cantam a beleza das amendoeiras floridas, fazem disso festas, mas assistem Também ao seu desaparecimento". Estima que existam cerca de 25 mil hectares de am�ndoa em todo o país que não satisfazem as necessidades do país nesta produ��o. "Ant�nio S�rgio não imaginou a prolifera��o de associa��es de agricultores travando o aparecimento de organizações de produtores que, se não prevenidas, qual tsunami, as arrasar�o", disse Joaquim Gr�cio. Criada no ano passado em Freixo de Num�o, concelho de Vila Nova de Foz C�a, a COAM�NDOA abrange produtores dos concelhos envolvidos pela zona demarcada de produ��o do Vinho do Porto e alguns lim�trofes.
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