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– 11-10-2003 |
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Florestas : Tutela da Agricultura em vez de Conselho de Ministros � questáo menorLisboa, 10 Out Em declarações � agência Lusa, Jo�o Manuel Soares, empossado no cargo de secret�rio de Estado das Florestas na quinta-feira, explicou que aquela � "uma questáo menor desde que possa desenvolver um papel de coordena��o entre as várias entidades [da área florestal] e não seja s� mais um centro de poder". Para aquele respons�vel, a questáo principal era a criação da Secretaria de Estado, independentemente da tutela. Jo�o Manuel Soares, que participou no primeiro acto público como secret�rio de Estado, referiu ter defendido numa interven��o, h� algum tempo atr�s, que, "se a perda de import�ncia da Floresta na pol�tica do país resulta da actual forma de organiza��o, ent�o devia ser criada uma Secretaria de Estado das Florestas, de prefer�ncia ligada � presid�ncia do Conselho de Ministros". Para o novo respons�vel governamental, "o grande desafio � coordenar as diferentes compet�ncias, espalhadas por várias entidades, facilitar os contactos [entre elas] e a resolu��o dos problemas". Mas Também � uma prioridade para a nova Secretaria de Estado, que fica instalada no edif�cio do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, "refor�ar as val�ncias agr�colas das florestas e conferir-lhes visibilidades e coer�ncia". A primeira tarefa de Jo�o Manuel Soares � organizar a Secretaria de Estado, em termos administrativos e de pessoal, o que pretende fazer "t�o r�pido quanto poss�vel". Depois j� será poss�vel "arrumar o sector e trabalhar para antecipar os problemas do Ver�o 2004". O secret�rio de Estado, que vem do sector empresarial, pois era administrador da Portucel Florestal, aposta nas parcerias público/privado para desenvolver a floresta nacional, até porque "mais de 85 por cento da floresta � privada". "não h� solu��o para a floresta portuguesa sem as entidades privadas", faz questáo de frisar Jo�o Manuel Soares. Nas reac��es � criação da nova Secretaria de Estado e � escolha do seu respons�vel, contam-se alguns coment�rios de entidades do sector e partidos pol�ticos. "Poucas preocupa��es ambientais" foi a opini�o de um professor do Instituto Nacional de Agronomia para caracterizar Jo�o Manuel Soares, embora reconhecendo os seus conhecimentos do sector. O deputado socialista e ex-ministro da Agricultura Lu�s Capoulas Santos manifestava apreensão com a nomea��o pois acusa o novo titular de ser "eucaliptista". A Fenaflorestas, organiza��o representativa de 90 por cento dos produtores florestais nacionais, prefere falar da criação Secretaria de Estado, que defendia h� muito, mas que preferia na depend�ncia do primeiro-ministro. A primeira cerimónia pública em que Jo�o Manuel Soares participou como secret�rio de Estado das Florestas foi a assinatura de um protocolo entre a Direc��o Geral das Florestas (DGF) e o Grupo de distribui��o Auchan Portugal para promover a reflorestação e recupera��o de áreas ardidas nos inc�ndios dos �ltimos meses. O protocolo prev� a doa��o � DGF de 150 mil euros, o valor equivalente � compra de um milh�o de �rvores, as quais seráo plantadas na Tapada Nacional de Mafra, do Pinhal de Leiria e outras áreas públicas atingidas.
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