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– 25-09-2010 |
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Floresta: Cientistas falam de fen�meno de regenera��o espont�neaA floresta portuguesa está a passar por um fen�meno de regenera��o espont�nea apontado ontem por especialistas da área como a forma �mais barata� de solu��o para o abandono do mundo rural e para as suas consequ�ncias gravosas, como inc�ndios florestais. Afinal, dizem os peritos, a solu��o pode estar no pr�prio problema pois � o despovoamento e o abandono da agricultura tradicional que parecem estar a impulsionar esta �regenera��o natural, com especies ind�genas de Portugal a brotarem espontaneamente por todo o lado�. O fen�meno foi ontem abordado no final da confer�ncia internacional que juntou durante quatro dias, em Bragan�a, cientistas de 46 países, numa iniciativa do grupo de ecologia da paisagem da IUFRO, a União Internacional de organizações de Investiga��o Florestal. Os desafios e solu��es para as terras agr�colas abandonadas, como acontece nas regi�es portuguesas do inteiro, mas Também em toda a Europa, foi o tema do �ltimo simp�sio. As florestas autossustent�veis são a proposta dos investigadores Carlos Aguiar e Henrique Miguel Pereira para a transi��o. �Mais do que plantar floresta de novo � cuidar da que está a nascer e está a nascer muita floresta por todo o lado. � uma boa pol�tica identificar onde essa floresta está a nascer e apoi�-la e cuid�-la, e � uma forma barata de o fazer�, defendeu Carlos Aguiar. A primeira medida para este investigador dever� passar por �apostar em apoiar esta regenera��o natural de especies ind�genas de Portugal como os carvalhos, azinheiras e sobreiros, que está a surgir espontane amente por todo o lado�. O espaço para esta regenera��o foi cedido justamente, segundo dizem, pelo abandono da agricultura e o despovoamento. O reaparecimento destas especies dar um contributo �a média prazo� para haver menos fogos florestais em Portugal, na opini�o de Henrique Miguel Pereira. Este investigador, que j� teve responsabilidades no Instituto de Conserva��o da Natureza e Biodiversidade (ICNB) não entende �como � que o sistema de combate aos inc�ndios ainda não tomou como m�xima prioridade proteger as zonas de regenera��o florestal�. Trata-se, garantem, de especies mais resistentes e com potencial econ�mico de produ��o de madeira ou outros bens como cogumelos, mas Também de conserva��o da natureza. Henrique Miguel Pereira reconhece que esta �transi��o não � um sistema simples porque exige um envolvimento social e que haja uma visão partilhada pelos diferentes atores do que se pretende para o futuro destas regi�es�. As solu��es teriam de ser adaptadas �s diferentes realidades e, asseguram, que continuaria a haver espaço para a agricultura. Sublinham, no entanto que �onze por cento da superf�cie de Portugal está acima dos 700 metros, onde o uso agr�cola provavelmente não será recomend�vel�. O que consideram que �não pode continuar a acontecer � o avanão do mato com � uma s�rie de problema associados em termos de ocorr�ncia de fogos, e desfavor�vel � biodiversidade�. Fonte: Lusa
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